quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Sobre os testemunhos de Evangélicos Ex-Espíritas
Sobre os testemunhos de Evangélicos Ex-Espíritas
"Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. - Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? - Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. - Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. - Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. - Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. " (Mateus 7:15-20)
Vemos sempre testemunhos de evangélicos se dizendo ex-espíritas, contando histórias tristes, dizendo que sofriam depressão, eram "dominados por Satanás" e até que tinham problemas financeiros, como se o Cristo, que dizia não ter nem uma pedra pra encostar a cabeça, tivesse vindo ao mundo para cuidar de coisas materiais.
O Espiritismo não prega ser a única verdade. Aceitamos qualquer religião que leve a Deus. Mas não podemos aceitar o absurdo de que "Satanás" opera no Espiritismo e que os espíritas são infelizes e acabam no fundo do poço. Pior é que, nessa insistência em colocar o Espiritismo como obra diabólica que só faz mal as pessoas, inventaram até que Allan Kardec ficou tão perturbado por causa dos "demônios" que teria se suicidado.
Há um site evangélico que ainda chega a lançar uma calúnia, falando dos grandes homens que surgem no Espiritismo "ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços.". O único exemplo dado no site é do Dr. Fritz, espírito que se manifestou em vários médiuns, mas nenhum espírita. Mediunidade não é exclusividade do Espiritismo. E o autor do texto, falou uma grande mentira, não podemos crer que por ignorância mas sim por pura má-fé, afirmando que é sempre assim, todos os projetos éticos e humanitários do Espiritismo acabam em destroços. Uma generalização absurda.
Já que seria inútil colocar aqui testemunhos de vários espíritas que conhecemos pessoalmente e que vivem não só a pregar mas a exemplificar o verdadeiro Evangelho, colocarei breves biografias de nomes históricos do Espiritismo, provando que quem diz estas coisas está longe da verdade. Tenho absoluta certeza de que mentem mesmo por má fé.
Se alguns dos grandes vultos do Espiritismo viveram na pobreza foi porque assim quiseram, já que, seguindo os preceitos do Cristo, foram totalmente voltados para o próximo e não juntaram tesouros na Terra.
" Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens a dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu. Então vem e segue-me." (Matheus 19:21)
" Bem aventurado vós, os pobres, pois vosso é o reino de Deus" (Lucas 6:20)
"Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos cintos; nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de alparcas, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento. (Mateus 10:8-10).
Bezerra de Menezes: Nascido no ano de 1831 em Riacho do Sangue, no Ceará. Conhecido por sua dedicação aos mais carentes como o "médico dos pobres", largou o posto de cirurgião-tenente do Exército - lotado no Hospital Central, além de possuir uma famosa clínica com uma clientela rica - para entrar na política. O que Bezerra de Menezes recebia da classe abastada no seu consultório no Centro da cidade gastava com os mais pobres, não só clinicando gratuitamente, como dando a eles remédios, roupa, dinheiro, enfim, tudo de que necessitassem. Isso levou a população do bairro de São Cristóvão a pedir que ele a representasse na Câmara Municipal. Vereador eleito pelo Partido Liberal, Bezerra de Menezes enfrentou logo a oposição do líder do Partido Conservador, Hadock Lobo, que pediu a impugnação do seu diploma, sob o argumento de que um militar da ativa não poderia exercer cargo político. Bezerra de Menezes pediu baixa do Exército e, durante vinte anos - de 1860 a 1880, ano em que presidiu o Legislativo do Município -, foi eleito vereador, deputado geral e indicado para o Senado. Como político e jornalista, Bezerra de Menezes, em comícios e artigos, defendeu, entre outras causas, a emancipação dos escravos. Nesse período, lançou o jornal A Reforma, de orientação liberal, e criou a Estrada de Ferro Macaé-Campos, que o enriqueceu, mas acabou falindo, não só por dar tudo que tinha para os pobres, como também pela falta de apoio do Governo Imperial, que não liberou os meios para o desenvolvimento da ferrovia. Isso não impediu que continuasse atendendo às massas carentes, já convertido à doutrina espírita, pioneiramente como médico homeopata, até falecer, pobre e amado pelo povo, em abril de 1900. (Fonte: site da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro - http://www.camara.rj.gov.br/acamara/histarte/verhist3.html). Quando político, levantaram-se contra ele, a exemplo do que sucede com todos os políticos honestos, rudes campanhas de injuria, cobrindo seu nome de impropérios entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida publica e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao casebre do pobre onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de medico e o auxilio da sua bolsa minguada e generosa. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da FEB, cargo que ocupou até 11 de abril de 1900, quando desencarnou, vítima de violento ataque de congestão cerebral. Devido ao seu Espírito caridoso e prestativo, Bezerra de Menezes mereceu o cognome de O Médico dos Pobres . (Fonte: Geae - http://www.geae.inf.br/pt/biografias/bezerra-menezes.php ) Quem dera os políticos evangélicos de hoje fossem como o Dr. Bezerra, grande trabalhador do Cristo.
Batuíra: ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA BATUÍRA , nasceu na Freguesia das Águas Santas (Portugal), em 19 de março de 1839. Aos onze anos, imigrou para o Brasil, vivendo três anos no Rio de Janeiro, transferindo-se depois para Campinas (São Paulo), onde trabalhou por alguns anos na lavoura. Mais tarde, fixou residência na Capital bandeirante, dedicando-se à venda de jornais. Naquela época, São Paulo era uma cidade de 30 mil habitantes. Ele entregava os jornais de casa em casa, conquistando nessa profissão a simpatia e a amizade dos seus fregueses. Muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidava O BATUÍRA (nome que o povo dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de vôo rápido, que freqüenta os charcos, à volta dos lagos). De espírito humanitário e idealista, aderiu, desde logo, à Campanha Abolicionista, trabalhando denodadamente ao lado de Luiz Gama e de Antônio Bento. Em sua casa abrigava os escravos foragidos e só os deixava sair com a Carta de Alforria. Despertado pela Doutrina Espírita exemplificou no mais alto grau dos ensinamentos cristãos: praticava a caridade, consolava os aflitos, tratava os doentes com a Homeopatia e difundia os princípios espíritas. Fundou o jornal Verdade e Luz , em 25 de maio de 1890, que chegou a ter uma tiragem de cinco mil exemplares. Abriu mão dos seus bens em favor dos necessitados. A sua casa no Lavapés, que era ao mesmo tempo hospital, farmácia, albergue, escola e asilo. Ele a doou para sede da Instituição Beneficente Verdade e Luz . Recolhia os doentes e os desamparados, infundindo-lhes a fé necessária para poderem suportar suas provas terrenas. A propósito disso dizia-se de Batuíra: Um bando de aleijados vivia com ele . Quem chegasse à sua casa, fosse lá quem fosse, tinha cama, mesa e cobertor. Eis alguns traços da personalidade de Batuíra pela pena do festejado escritor Afonso Schmidt: Em 1873, por ocasião da terrível epidemia de varíola que assolou a capital da Província, ele serviu de médico, de enfermeiro, de pai para os flagelados, deu-lhes não apenas o remédio e os desvelos, mas também o pão, o teto e o agasalho. Daí a popularidade de sua figura. Era baixo, entroncado e usava longas barbas que lhe cobriam o peito amplo. Com o tempo essa barba se fez branca e os amigos diziam que ele era tão bom, que se parecia com o imperador . Batuíra era tão popular que foi citado em obras como: História e Tradições da Cidade de São Paulo , de Ernani Silva Bueno A Academia de São Paulo - Tradições e Reminiscências - Estudantes, Estudantões e Estudantadas , de Almeida Nogueira A Cidade de São Paulo em 1900 , de Alfredo Moreira Pinto. Escreveram ainda sobre ele J. B. Chagas, Afonso Schmidt, Paulo Alves Godoy e Zeus Wantuil. Batuíra criou grupos espíritas em São Paulo, Minas Gerais, e Estado do Rio, proferiu conferências espíritas por toda parte, criou a Livraria e Editora Espírita, onde se fez impressor e tipógrafo. Referindo-se ao seu desencarne, Afonso Schmidt escreveu: Batuíra faleceu a 22 de Janeiro de 1909. São Paulo inteiro comove-se com o seu desaparecimento. Que idade tinha? Nem ele mesmo sabia. Mas o seu nome ficou por aí, como um clarão de bondade, de doçura, de delicadeza ao céu, dessas que se vão fazendo cada vez mais raras num mundo velho, sem porteira... (Fonte: GEAE - http://www.geae.inf.br/pt/biografias/batuira.php )
Anália Franco - Nascida na cidade de Resende, Estado do Rio de Janeiro, no dia 10 de fevereiro de 1856, e desencarnada em S. Paulo, no dia 13 de janeiro de 1919. Seu nome de solteira era Anália Emília Franco. Era romancista, escritora, teatróloga e poetisa. Escreveu uma infinidade de livretos para a educação das crianças e para as Escolas, os quais são dignos de serem adotados nas Escolas públicas.Era espírita fervorosa, revelando sempre inusitado interesse pelas coisas atinentes à Doutrina Espírita. Produziu a sua vasta cultura três ótimos romances: "A Égide Materna", "A Filha do Artista", e "A Filha Adotiva". Foi autora de numerosas peças teatrais, de diálogos e de várias estrofes, destacando-se "Hino a Deus", "Hino a Ana Nery", "Minha Terra", "Hino a Jesus" e outros.Em 1911 conseguiu, sem qualquer recurso financeiro, adquirir a "Chácara Paraíso". Eram 75 alqueires de terra, parte em matas e capoeiras e o restante ocupado com benfeitorias diversas, entre as quais um velho solar, ocupado durante longos anos por uma das mais notáveis figuras da História do Brasil: Diogo Antônio Feijó.Nessa chácara fundou Anália Franco a "Colônia Regeneradora D. Romualdo", aproveitando o casarão, a estrebaria e a antiga senzala, internando ali sob direção feminina, os garotos mais aptos para a Lavoura, a horticultura e outras atividades agropastoris, recolhendo ainda moças desviadas, conseguindo assim regenerar centenas de mulheres. A vasta sementeira de Anália Franco consistiu em 71 Escolas, 2 albergues, 1 colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, 1 Banda Musical Feminina, 1 orquestra, 1 Grupo Dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus, flores artificiais, etc., em 24 cidades do Interior e da Capital.Sua desencarnação ocorreu precisamente quando havia tomado a deliberação de ir ao Rio de Janeiro fundar mais uma instituição, idéia essa concretizada posteriormente pelo seu esposo, que ali fundou o "Asilo Anália Franco". (Fonte:http://www.espiritismogi.com.br/biografias/Analia.htm)
Chico Xavier - Francisco Cândido Xavier, mais conhecido por Chico Xavier, considerado o médium do século e o maior psicógrafo de todos os tempos, nasceu em Pedro Leopoldo, pequena cidade do estado de Minas Gerais, Brasil, no dia 2 de Abril de 1910. Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico serviço do esclarecimento e reconforto pessoais aos que o procuram. Os direitos autorais de seus livros publicados, em torno de 340, sempre foram cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades. Quanto à fortuna material, desencarnou tão pobre quanto era. Chico era um homem aposentado e recebia somente os proventos de sua aposentadoria. Do ponto de vista espiritual, Chico Xavier era um homem rico: multiplicou os talentos que o Senhor lhe confiou, através de seu trabalho, de sua perseverança e da sua humildade em serviço. Com a saúde debilitada, Chico Xavier confirmou a sua condição de um autêntico missionário do Cristo, pois impossibilitado de comparecer às reuniões do Grupo Espírita da Prece, reunia as forças que lhe restavam para continuar, em casa, a tarefa da psicografia. Disse semanas antes de morrer: ""Quero morrer num dia em que os brasileiros estiverem alegres, para amenizar a minha perda. Não quero ir embora deixando tristeza nesse povo sofrido e sim, felicidade". De fato, desencarnou no dia em que o Brasil estava feliz com a conquista do Penta na Copa do Mundo. O médico da família, Eurípides Tahan, afirmou: "Foi uma morte a seu estilo, bem serena, ele nem chegou a sentir dor". Marcel Souto Maior, jornalista que não é espírita, diz o mesmo em seu livro "As Vidas de Chico Xavier": "Chico morreu em casa, como queria, sem dor nem sofrimento". Diante disso, como insistir, como gostam de fazer, que os médiuns, assim como Saul no Velho Testamento, estão em uma maldição, vão ao fundo do poço e sofrem castigo divino?
Arnaldo de Araújo Filho: Nascido em João Pessoa, PB, em 18 de Julho de 1929. Ainda jovem veio para o Rio de Janeiro servir a Marinha do Brasil como marinheiro. Foi casado duas vezes. A primeira com Maria Avelina de Araújo e a segunda com Miriam dos Santos. Arnaldo conheceu o Espiritismo em 1949, quando era interno do Presídio Lemos de Brito, complexo penitenciário da Rua Frei Caneca, na capital fluminense. Conheceu através do então capitão do Exército Jaime Rollenberg e o senhor Montoforno, que o visitavam aos domingos, às 8 horas, na Escola Espírita Paulo de Tarso, que funcionava naquele núcleo penal, sob a orientação da Federação Espírita Brasileira. Arnaldo era zelador daquela escola. Ele limpava e arrumava a sala para a realização das reuniões. Era também o responsável pela gráfica do presídio. Ao ser posto em liberdade, integrou-se ao DAP - Departamento de Assistência ao Presidiário, da Instituição Espírita Cooperadoras do Bem Amélie Boudet, presidida pela saudosa companheira Idalinda de Aguiar Mattos, assumindo a direção de uma das escolas espíritas. Daí não parou mais. Integrou-se de corpo e alma na divulgação do Espiritismo aos encarcerados. Era esperantista e estudava também a filosofia "Verologista", além de haver colaborado, por algum tempo, como voluntário da CVV - Centro de Valorização da Vida. Arnaldo era aposentado no Hospital Carmela Dutra, no bairro Lins de Vasconcellos. Desencarnou caminhando pelo centro da cidade, fulminado por um infarto. Seu corpo foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério de Inhaúma, com a presença de inúmeros amigos e companheiros do DAP, com uma prece emocionante feita pelo confrade Edir Montez. (Fonte: O Sol Nascente - Mensário Espírita)
João Carlos Moreira Guimarães: Nascido em 30 de Outubro de 1892 no Estado do Rio de Janeiro e desencarnado em 02/10/1979, também no Rio de Janeiro. Era filho do Dr. Guilherme Augusto Moreira Guimarães, médico formado na turma do Dr. Bezerra de Menezes. Sua mãe, Da Jesuína de Carvalho Moreira Guimarães, era espírita, mas seu pai era materialista. Quando João Carlos contava 5 anos de idade foi vítima de paralisia infantil, com total imobilidade dos membros inferiores. Depois de apelar para todos os recursos da Medicina, seu pai, por insistência da esposa, procurou o Dr. Bezerra de Menezes, então presidente da Federação Espírita Brasileira. Dr. Bezerra começou o tratamento, incluindo terapia de remédios homeopáticos, passes e água fluidificada. Em poucos dias ele estava curado. Esse fato convenceu Guilherme Augusto, que se converteu ao Espiritismo. Dois anos depois, em 1899, ele regressou ao Plano Espiritual, completamente convencido da existência de Deus e da sobrevivência da alma. Durante 71 anos prestou os mais relevantes serviços ao Espiritismo, como jornalista, escritor, tribuno e doutrinador. As casas espíritas contavam sempre com o seu concurso. Publicou alguns opúsculos, entre os quais “As Heroínas de Hydesville”, um relato completo sobre as Irmãs Fox e os fenômenos que ocorreram naquele lugar.Foi um dos pioneiros das semanas espíritas, quando Ramiro Gama o convidou para a Primeira Semana Espírita, na cidade de Três Rios. Tomou parte ativa em quase todos os Congressos Espíritas nas décadas de 1920/1960, no Rio de Janeiro e outros estados. João Carlos Moreira Guimarães foi, portanto, verdadeiro líder espírita, por sua humildade e virtudes cultivadas nos suor bendito das grandes tarefas que realizou no campo doutrinário e evangélico. (Fonte: “Pioneiros de uma Nova Era – Espíritas do Brasil”, Antônio de Souza Lucena)
Muitas outras biografias poderiam ser aqui colocadas para derrubar a tese de que os espíritas são todos amaldiçoados, derrotados e que "Satanás" age no Espiritismo para "roubar, matar, destruir". Nem todo o ódio, intolerância, arrogância e afirmações mentirosas do mundo podem apagar da História esses e outros nomes que comprovam que o verdadeiro espírita é acima de tudo verdadeiro Cristão, dedicado aos puros preceitos do Evangelho.
No Evangelho Segundo o Espiritismo:
- "verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)"
- "4. Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro."
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade."
Interessante ainda observarmos que os "traidores da causa" (o sobrinho de Chico Xavier Amauri Pena, as Irmãs Fox…) é que costumam ter fim trágico, quando, pela lógica dos evangélicos que se declaram "ex-espíritas", deveriam ser abençoados por Deus
Por fim, transcrevo aqui o testemunho de Jayme Andrade, um ex-evangélico que se tornou espírita:
"Por vários anos freqüentei os cultos evangélicos, sem encontrar a solução que buscava para os problemas de ordem espiritual. Comecei a ler obras espíritas e nelas encontrei a resposta adequada aos meus íntimos anseios. Quanto mais lia, mais se robusteciam minhas convicções. Quanto mais suplicava a Deus que me orientasse no rumo da Verdade, mais me pareciam claros e lógicos os ensinamentos do Espiritismo.
Alguns dos antigos irmãos não pouparam esforços no sentido de reconduzir ao aprisco a ovelha transviada. Só que não havia diálogo possível, pois jamais encontrei algum com paciência bastante para examinar com isenção minhas razões.
Essa incompreensão é que talvez tenha feito germinar a idéia de uma exposição tendente a situar os princípios doutrinários do Espiritismo em face dos ensinamentos do Cristo e em confronto com as concepções religiosas do Cristianismo ortodoxo." ("O Espiritismo e as Igrejas Reformadas")
Leia mais biografias de espíritas:
http://www.espiritismogi.com.br/biografias.htm
http://www.geae.inf.br/pt/biografias
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