Como resultado da inconteste hegemonia religiosa Sudanesa
(Ijêxá, Kêtu, Òyó, Ifé e Benin - enfim, Nàgô) e sua posterior rejeição às
outras correntes religiosas negras, surgiram os Candomblés de Nação Congo e
Angola que, por sua vez, expeliram de seu meio o elemento indígena que veio
então a dar origem ao Candomblé de Caboclo e ao Omôlocô. E, assim, houve um
reflorescimento do sincretismo religioso dos ritos indígenas-católicos com o
Panteão Africano e vê-se que, lado a lado, com Oxalá, pontificam Tupã e Zambi;
ao lado de Yemanjá, estão Janaína e as Yaras; ao lado de Ogum, combatem Cariri
e o Boaiadeiro; ao lado de Oxosse, corre o Sultão das Matas; ao lado de Exú,
reinam o Caipora e Zé Pelintra, junto aos Baba Egun e a Falange do Oriente,
estão os Caboclos Tupinambá, Tupiara, Jaú, Irerê, Pedra Negra, Pena Branca, Seô
Quatro Olho e muitos outros mais.
Carlinhos Lima
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