Otá, okutá ou okuta no candomblé e em outras religiões
afro-brasileiras afins, é uma pedra-fetiche. Podendo ser (seixo de rio), ou de
outra parte da natureza, sobre a qual o axé (a "força sagrada") de um
orixá é fixado por meio de ritos consagratórios, que constitui seu símbolo
principal, encontrado em todos igba orixá. Guardam-se o otá no peji "altar
sagrado" da casa de candomblé, geralmente dentro de vasilha tampada ou em
um alguidá , por vezes vestida com os trajes cerimoniais do orixá, mergulhadas
em mel, azeite doce, Ori (manteiga), dendê, junto com outros fetiches. Também é
chamada de itá e otá-do-santo. Um termo muito comum na casa de santo diz que
sem pedra "ota" não há orixá, (Kosi Okuta kosi orixá). A escolha de
um Okuta (otá) para igba orixá depende muito do conhecimento de um sacerdote,
devendo ser selecionada por um babalorixá ou iyalorixá e consagrada
imediatamente por um Ojugbó.
Carlinhos Lima
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