Desde muito cedo, ainda no século XVI, constata-se na Bahia
a presença de negros bantu, que deixaram a sua influência no vocabulário
brasileiro (acarajé, caruru, amalá, etc.). Em seguida verifica-se a chegada de
numeroso contingente de africanos, provenientes de regiões habitadas pelos
daomeanos (gêges) e pelos iorubás (nagôs), cujos rituais de adoração aos deuses
parecem ter servido de modelo às etnias já instaladas na Bahia.
Os navios negreiros transportaram através do Atlântico,
durante mais de 350 anos, não apenas mão-de-obra destinada aos trabalhos de
mineiração, dos canaviais e plantações de fumo, como também sua personalidade,
sua maneira de ser e suas crenças. As convicções religiosas dos escravos eram
entretanto, colocadas às duras penas quando aqui chegavam, onde eram batizados
obrigatoriamente “para salvação de sus almas” e deviam curvar-se às doutrinas
religiosas de seus “donos”.
O Candomblé é uma religião de origem africana, com seus
rituais e (em algumas casas) sacrifícios; através dos rituais é que se cultuam
os Orixás. O Candomblé é dividido em nações, que vieram para o Brasil na época
da escravidão. São duas nações com suas
respectivas ramificações:
Nação Sudanesa: Ijexá, Ketu, Gêge, Mina-gêge, efom e Nagô
Nação Bantu: Congo, Angola-congo, Angola.
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