segunda-feira, 28 de março de 2016
Oração e meditação e suas diferenças
textos de Sri Chinmoy
sri-chinmoy-jharna-kala.jpg˜A diferença entre a oração e a meditação é esta: na oração, sentimos que nossa existência é uma chama ascendente, direcionada às alturas. A própria natureza da oração é alcançar Deus subindo às alturas. Na meditação, mergulhamos num vasto espaço, num infinito mar de paz e felicidade, ou então acolhemos em nosso interior o Vasto infinito.
A oração e a meditação são como os lados de uma mesma moeda. E são ambas muito eficazes. Quando oro, eu falo e Deus escuta. Quando eu medito, Deus fala e eu escuto. Na oração, subimos até Ele; na meditação, Ele vem até nós. Ao cabo e ao fim, elas representam a mesma coisa. Todavia, devemos saber que, ao orar como indivíduos, nos sentimos separados de Deus. A sensação é a de que Ele está num certo lugar, e nós em outro. Estamos a olhar para cima, chorando por Ele, mas não sabemos quando ou até que ponto Ele satisfará as nossas preces. Já a meditação diz: “Deus não é cego e nem surdo! Deus sabe o que Ele precisa fazer para satisfazer a Si mesmo em e através de mim. O meu dever é permanecer em sublime silêncio devotado.” A oração mais elevada foi proferida pelo Cristo: “Seja feita a Vossa Vontade.” Essa oração é também o início da meditação. Onde finda a jornada da oração começa a meditação.
Sri Chinmoy, As Asas da Alegria, Editora Pensamento, 2007.
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