É comum o médium acreditar que determinados ritos vão lhe
conferir maior força, ou maior propriedade de trabalho. Se isto for imperioso
em sua vida, o médium deve procurar outra religião que lhe seja mais cara ou
afim. Na Umbanda compreende-se através de preceitos, estudo, dedicação, as
diferentes formas de manipulação de energia natural e criada e, portanto,
procuramos entender melhor os mecanismos sutis que envolvem e pelos quais somos
envolvidos.
O resultado de buscas e adaptações mal feitas e mal orientadas
é uma má influência na vida do médium e para o nome da Umbanda. É fundamental
que se compreenda a famosa frase “a Umbanda tem fundamento”, mas muitos acham
que o fundamento da Umbanda está apenas na magia. Assim muitos vivem o tempo
todo com feitiços pra tudo que lhe vem a cabeça. Eles querem resolver os
problemas de saúde, de dinheiro, sexuais e de amor, tudo com magia, como se os
orixas fossem seus escravos ou se eles tivesse o maior poder do mundo. Não
sabem que a evolução e a outorga depende dos três níveis, que são: o mental, o
físico e o espiritual. Sem uma mente sã por exemplo, nunca poderemos ter um
espirito iluminado.
O trânsito de uma a outra religião é sempre compreensível,
pois o homem sempre busca algo que lhe complete, no entanto não vamos confundir
ou tentar adaptar circunstâncias, só por vaidade, sensacionalismo ou
manipulação para realização de nossos desejos. Assim o médium se sente
incompleto dentro da Umbanda, que vá buscar outra religião e não fique
inventando divisões, sendo intolerante ou manipulador. O que não pode acontecer
é o dirigente “adaptar” ritos para satisfazer as necessidades do médium, pois,
cada individuo tem um código próprio e tem suas chaves particulares. Assim
nunca se deve adaptar rituais usados em outros indivíduos para outras pessoas
só por que seus problemas são parecidos, ou por que ela quer conquistar a
pessoa amada. Tudo tem regra, conceito e ética.
Carlinhos Lima
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