terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Casamento e Celibato

695. O casamento, ou seja, a união permanente de dois seres é contrária à lei da Natureza? — É um progresso na marcha da Humanidade. 696. Qual seria o efeito da abolição do casamento sobre a sociedade humana? — O retorno à vida dos animais. Comentário de Kardec: A união livre e fortuita dos sexos pertence ao estado de natureza. O casamento é um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos, embora nas mais diversas condições. A abolição do casamento seria, portanto, o retorno à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de alguns animais que lhe dão o exemplo das uniões constantes. 697. A indissolubilidade absoluta do casamento pertence à lei natural ou apenas à lei humana? — E uma lei humana muito contrária à lei natural. Mas os homens podem modificar as suas leis; somente as naturais são imutáveis. 698.0 celibato voluntário é um estado de perfeição, meritório aos olhos de Deus? — Não, e os que vivem assim, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam a todos. 699. O celibato não é um sacrifício para algumas pessoas que desejam devotar-se mais inteiramente ao serviço da Humanidade? — Isso é bem diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem; quanto maior o sacrifício, maior o mérito. Comentário de Kardec: Deus não se contradiz nem considera mau o que ele mesmo fez. Não pode, pois, ver um mérito na violação de sua lei. Mas se o celibato, por si mesmo, não é um estado meritório, já não se dá o mesmo quando constitui, pela renúncia às alegrias da vida familiar, um sacrifício realizado a favor da Humanidade. Todo sacrifício pessoal visando ao bem e sem segunda intenção egoísta eleva o homem acima da sua condição mate

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