segunda-feira, 30 de novembro de 2015

magia pra bloquia ataque dos inimigos

Lembro a todos que a magia é simplesmente moldar e direcionar energia do universo e por tanto só é magia negra se a pessoa que a faz estiver com más intenções. Precisas de: - um pedaço de papel ou mais - agua -açucar - formas para fazer cubos de gelo (existem aqueles com formas especiais e aqueles simples que fazem cubos, fica ao criterio de cada um) Escreve o nome da pessoa que queres impedir de te fazer mal em pedaços de papel (tantos quantos cubos de gelo conseguires fazer). Se tiveres assinatura da pessoa melhor. Coloca cada pedaço de papel numa das formas e enche de agua como se fosses fazer gelo normal. Se quiseres adoçar a pessoa (ou seja tentar com que não seja tao amarga contigo e com os outros) adiciona o açucar a agua. Coloca no congelador. Sugiro que no final seja feita uma pequena oração nem que seja ao universo ou a ti mesmo a pedir que nenhum mal seja feito a ti ou a pessoa cujo nome escreveste nos papeis. http://oferta.vc/omso

Pranayama a repiração conciente

É uma palavra do sânscrito que significa controle de energia (“prana” – energia, “yama” – controle, disciplina). Veremos, neste artigo, um pouco sobre a sua prática para nos trazer conexão pessoal e bem-estar. A energia vital que nos nutre é o prana, e a respiração é uma das fontes mais abundantes de prana. A respiração é também a forma primordial de obtermos energia para todo o corpo. Permanecemos muito tempo sem comida, sem água, mas não passamos de alguns minutos sem respirar; qualquer breve tentativa de cortar essa função vital pode danificar nosso cérebro. Os pranayamas são exercícios estruturados que, além do controle respiratório, também expandem a nossa aura e trazem a nossa consciência para o momento presente.Por meio deles, podemos controlar a entrada e saída de prana, de ar. Como resultado disso, tornamo-nos capazes de controlar a nossa mente e as nossas emoções. Os pranayamas também são fundamentais na prática da meditação. Pranayama_o poder_da_respiração_consciente_1 Os benefícios da respiração consciente para a nossa saúde Concentrando-se na temperatura do ar que entra e que sai, no movimento dos nossos pulmões e do diafragma, do abdômen, a mente fica em segundo plano. Como consequência, prestamos mais atenção em nosso corpo e aos pontos de dor e tensão que surgem e podem se agravar devido ao nosso estilo de vida sedentário e às muitas horas de trabalho em frente ao computador. A respiração é uma forma de adquirir e aumentar a habilidade para relaxar. Por meio dela, realizamos uma troca gasosa e energética: durante a inspiração, no nível energético, entra o prana junto com o oxigênio (no nível físico), e na expiração sai o gás carbônico junto com o que os hindus chamam de apana. Usamos muito pouco dos nossos pulmões enquanto respiramos, e chega a ser apenas um terço da capacidade deles. Graças a essa respiração curta e insuficiente, muitas vezes atingimos estados como depressão e ansiedade, estresse, que nos levam a outras doenças se não tomarmos consciência disso. Com a prática dos pranayamas, podemos melhorar o funcionamento do nosso corpo e atingir estados profundos de relaxamento, dissolver as emoções negativas, modificar padrões mentais, curar dores físicas.Pessoas com hipertensão também podem se beneficiar muito com a respiração consciente que alcançamos com o pranayama, pois ela nos traz para o agora – por isso ela consegue eliminar a ansiedade (que é estar no futuro criado pela mente) e a depressão (que é estar no passado, voltando no tempo das memórias da mente). Vemos, aqui, que controlando a respiração, controlamos a mente e os filmes que passam diariamente por ela. Também podemos ficar mais alertas quando respiramos mais rápido. Mas é bom aprender os exercícios de forma correta para que você não passe mal. Pranayama_o poder_da_respiração_consciente_2 Como despertar o poder da sua respiração? A respiração completa, também chamada de raja pranayama, vai te ajudar a ampliar o aproveitamento da sua respiração no dia a dia usando o diafragma. Ele é o músculo da respiração e separa os pulmões da cavidade abdominal. Saber utilizá-lo de forma adequada é como aprender a usar e trabalhar bem todos os demais músculos do corpo. Praticando o raja pranayama, conseguimos perceber o ar preencher três regiões diferentes, tais como a região abdominal que inflamos ao inspirar; a região diafragmática, onde ficam as costelas flutuantes, que se preenche para os lados; e a parte superior do peito, próximo às clavículas. Ao utilizar apenas a parte abdominal, já é possível tranquilizar a mente e as emoções quase que instantaneamente. Com a região diafragmática, fortalecemos esse músculo e utilizamos melhor toda energia produzida. O uso da parte superior na respiração é a mais fácil, pois é por ela que respiramos instintivamente e, como efeito, no entanto, ficamos estressados. Por outro lado, essa respiração é ideal para quando se precisa de mais energia; ela também é usada para o ataque (lembre-se da nossa origem e do que fazíamos para sobreviver na pré-história), e estimula a liberação de uma grande quantidade de cortisol e adrenalina no sangue. O hábito de respirar pela região do peito traz consequências já conhecidas nos quadros de estresse. Para que essa situação seja revertida, pratique a seguinte respiração: inspire profundamente contando mentalmente “1, 2 e 3”. Durante a inspiração, sinta o seu abdômen se expandindo, junto com a região das costelas flutuantes. Em seguida, expire até a última gota de ar contando “3, 2 e 1”. Perceba a sua respiração e, se ficar tonto ou tiver uma hiperventilação, faça mais calmamente. Faça esses ciclos de inspiração e expiração por três minutos. Entre uma inspiração e expiração, procure segurar o ar por 3 segundos também, perceba seu limite. Com o tempo você terá cada vez mais consciência da respiração completa. E aí, gostou deste artigo? Falamos muito rapidamente sobre pranayamas e sobre seus benefícios. Essa prática pode ser combinada com as posturas de yoga, e pode proporcionar ainda mais relaxamento e consciência corporal

Lilith A Deusa da Noite

Lilith (לילית em hebraico) é referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio. De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal. Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden. Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar. Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi limada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis. No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith. A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C. Ela é também associada a um demônio feminino da noite que originou na antiga Mesopotâmia. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte. Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo. Também nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash) ela é referida como uma espécie de demônio. Talvez dada a sua longa associação à noite, surge sem quaisquer precedentes a denominação screech owl, ou seja, como coruja, na famosa tradução inglesa da bíblia, na Bíblia KJV ou King James Version. Ali está escrito, em Isaías 34:14 que ... the screech owl also shall rest there. É preciso salientar, comparativamente, que na renomada versão em língua portuguesa da bíblia, isto é, na tradução de João Ferreira de Almeida, esta passagem relata que ... os animais noturnos ali pousarão, não havendo menção da coruja[1], como é freqüentemente, muito embora erroneamente, citado no Brasil (tratando-se de um claro exemplo da forte influência da cultura anglo-saxã no mundo lusófono atual). Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida. Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina. Pensa-se que o Relevo Burney (ver alusões à coruja na reprodução do Relêvo de Burney, nesta página), um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual. Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo (ver texto gnóstico na seção de links externos). Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc...Lilith também é considerda um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.

Feitiço de amor com comigo niguem pode

Material Um coração de galinha que não foi ao gelo Linha vermelha Mel Uma muda de comigo ninguém pode plantada num vaso Um pedaço de papel de seda vermelho Faca pequena Agulha de costura Como fazer: Escreva o nome da pessoa que deseja amarrar no papel,num dia de lua cheia.Por cima, escreva o próprio nome.Abra o coração de galinha com a faca e coloque o papel dentro. Coloque um pouco de mel e feche o coração, costurando com a linha vermelha. Coloque mel por cima e enterre-o no vaso com a comigo ninguém pode. Regue sempre esse vaso para que a planta fique sempre viçosa.Quanto mais ela crescer e ficar bonita, mais o homem ficará apaixonado. No livro de onde ela foi tirada, o autor recomenda que esse feitiço só seja feito se você tiver certeza de que é o homem certo para você e que ele a fará feliz.Segundo ele, esse trabalho é bem eficaz.

domingo, 29 de novembro de 2015

simpatias e orações podem prejudicar a vida de quem faz, saiba porque..

Certas : Algumas simpatias e orações atraem seres de baixa vibração (obsessores) e energias negativas, toda a simpatia que é usada para interferir no livre arbitro ou usada para vingança ou afastar pessoas trazem severas consequências, algumas pessoas fazem orações e simpatias e não sabem que estão lidando com energias ocultas, a maioria acredita que não terão um retorno do que fazem, mas saiba que por mais simples que seja o ritual ou a oração ela pode atrair para a sua vida seres e energias as quais você não saberá lidar, os casos mais comuns são as pessoas que fazem orações e simpatias no intuito de obrigar uma pessoa a fazer o que elas desejam, e quando não obtém o resultado que desejam acreditam que nada irá acontecer. Quem trabalha no plano espiritual é um ser ou entidade espiritual, a qual vai receber o seu pedido, estes seres aceitam e acolhem qualquer pedido, mas isso não quer dizer que os cumpram, muitos destes seres entram na vida da pessoa para sugar a sua energia, por serem seres de baixa vibração eles precisam de energia positiva e passam a se alimentar da energia da pessoa que os evocou, por isso muitas pessoas após fazerem orações ou simpatias começam a sentir um mal estar físico e se sentem sugadas e sem energia, além disso pode trazer muitos problemas pessoais e espirituais. Cada pessoa tem um caminho e ninguém tem o direito de interferir no destino alheio, muitas pessoas agem por egoismo acham que podem afastar pessoas da vida de outras, amarrar, manipular ou cometer o ato de vingança e nada vai acontecer a elas, na internet existem muitas orações para os mais diversos fins, eu não aconselho usar as mesmas porque se você não sabe com o que esta lidando não poderá ter controle sobre isso, uma simpatia ou oração por mais simples que pareça ser pode atrair para a sua vida seres indesejáveis os quais só irão trazer sofrimento, esses seres espirituais jamais ajudam, a intenção deles é se alimentar da energia da pessoa, tenha muito cuidado ao mexer com energias ocultas, algumas simpatias e orações tem a mesma força que um trabalho de baixa magia (magia negra), porque é usada a energia de seres de baixa vibração. Entre as orações mais usadas as quais trazem severas consequências estão: orações de são cipriano, orações de amarração, orações para afastar pessoas, orações para vingança, oração para pombagira, oração para exu, orações para dominar ou amansar uma pessoa, existem muitas orações chamadas infalíveis e co certeza são infalíveis porque só servem para trazer mal. ” O mesmo mal que você usa para prejudicar uma pessoa vai arruinar a sua vida, lembre-se disso, a lei do retorno nunca falha e pode vir quando você menos espera”.

Simpatia de São Cipriano (com banana) contra inimigos

Simpatia de São Cipriano. Pegue uma Banana, deixe ela no sol, até ficar preta, pegue um pedaço de papel preto e coloque o nome dessa pessoa que está lhe prejudicando ( Você deve escrever o nome completo.) e colocar dentro da banana, pegue uma fita larga de cetim preta, dê 7 voltas na banana e depois dê mais 7 nós, ofereça esta banana, a São Cipriano, vá até uma praça onde existe uma arvore seca e enterre perto da arvore, ou em um vaso onde há uma planta seca, oferecendo a São Cipriano e pedindo justiça pelo mal que esta pessoa está lhe fazendo. Pode esperar que logo esta pessoa vai receber todo o mal que lhe fez

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Politeismo segundo espiritismo

Idéias Principais: Politeísmo designa a crença em deuses ou a adoração de mais de um deus. Pagãos são os adeptos das religiões não monoteístas (os seguidores do monoteísmo encontram-se, por exemplo, no Judaísmo. No Cristianismo, no Maometismo, etc.). São denominados pagãos, igualmente, aqueles que se não vinculam a nenhuma religião. Por extensão, como pagãos, são designados os politeístas em geral. O politeísmo originou-se desde quando o homem incapaz, pela sua ignorância, de conceber um ser imaterial. Sem forma determinada, atuando sobre a matéria, conferiu-lhe atributos da natureza corpórea, isto é, uma forma e um aspecto e, desde então, tudo o que parecia ultrapassar os limites da inteligência comum era, para ele, uma divindade. As religiões politeístas, em geral, adoravam inúmeros deuses, semideuses ou heróis, formando mitologia mais ou menos rica, fértil em lendas; a cosmogonia e a teogonia se assemelhavam bastante; eram dadas a hábitos de sacrificar animais ou pessoas a fim de obter boas graças das divindades. As características físicas, morais e espirituais dos deuses eram semelhantes às dos homens, só que em graus mais elevado. Síntese do Assunto: A questão 667 de O Livro dos Espíritos nos esclarece sobre as origens do Politeísmo. A concepção de um Deus único não poderia existir no homem senão como resultado do desenvolvimento de suas idéias. Incapaz, pela sua ignorância, de conceber um ser imaterial, sem forma determinada, atuando sobre a matéria, conferiu-lhe o homem atributos da natureza corpórea, isto é, uma forma e um aspecto e, desde então, tudo o que parecia ultrapassar os limites da inteligência comum era, para ele, uma divindade. Tudo o que não compreendia devia ser obra de uma potencia sobrfenatural. Politeísmo é, pois, crença religiosa numa pluralidade de deuses ou a adoração de mais de um deus. Devemos, inicialmente, entender o significado de deus para que possamos alcançar o sentido das idéias politeístas. Recorramos à questão 668 da obra da codificação já citada: chamando deus a tudo o que era sobre-humano, os homens tinham por deuses os Espíritos. Daí veio que, quando um homem, pelas suas ações, pelo seu gênio, ou por um poder oculto que o vulgo não lograva compreender, se distinguia dos demais, faziam dele um deus e, por sua morte, lhe rendiam culto. A palavra deus tinha, entre os antigos, acepção muito ampla. Não indicava, como presentemente, uma personificação do Senhor da Natureza. Era uma qualificação genérica, que se dava a todo ser existente fora das condições da Humanidade. Se estudarmos atentamente os diversos atributos das divindades pagãs, reconheceremos, sem esforços, todos os de que vemos dotados os Espíritos nos diferentes graus da escala espírita, o estado físico em que se encontram nos mundos superiores, todas as propriedades do perispírito e os papeis que desempenham nas coisas da Terra. Entre os vários fatores responsáveis pela criação e multiplicação dos deuses devemos salientar: a) a personificação das forças da natureza (mit. astral, deuses telúricos e subterrâneos, deuses da fecundidade) e a sua conseqüente elevação ao reino da divindade; b) a divinização de antepassados e heróis; c) a centralização política dos grandes Estados, provocando a fusão e a unificação de culturas e crenças. Estes itens apontados podem, segundo o constante no Lello Universal, ser expressos nos três principais sistemas do politeísmo: a idolatria, adoração de muitos deuses personificados por ídolos grosseiros; o sabeísmo,, culto dos astros e do fogo sem intermédio de emblemas representativos, e o feiticismo, adoração de tudo quanto impressiona a imaginação e a que se atribui poder; não é raro encontrar estas três formas estreitamente unidas. Devemos fazer um parêntese nesta altura do nosso estudo: a palavra paganismo é comumente usada como sinônima de politeísmo. Em essência é o mesmo; mas do ponto de vista histórico e teológico, não. Quando Constantino consagrou o Cristianismo como a nova religião do Império Romano os não cristãos eram chamados de pagãos: praticantes do paganismo. Neste aspecto, foram generalizados como pagãos tanto os politeístas propriamente ditos, como os monoteístas não-cristãos. Daí entender-se, apesar de não se justificar, a perseguição religiosa, que a História descreve, aos judeus, maometanos e outros povos. Feiticistas (1) na sua origem, como o são ainda hoje entre os povos selvagens, as religiões da Antiguidade eram politeístas, com uma tendência mais ou menos acentuada para o antropomorfismo. Tais eram as religiões dos principais povos antigos: egípcios, assírios, fenícios, persas, cartagineses, gregos e romanos, gauleses, germanos; tal é ainda atualmente a maior parte das religiões do extremo Oriente, na Índia, no Japão ou na China. Em geral o dogma era muito incerto, as crenças confusas e misturadas de lendas: o culto, nacional ou local, era concebido como uma espécie de contrato entre o homem e a divindade. Segundo C. de Brosses, em Do Culto dos Deuses Fetiches, todas a religiões, à exceção dos hebreus, derivariam do fetichismo, o qual, por sua vez, se originaria do medo. Müller fixou definitivamente a ciência das religiões, ao aplicar o método histórico à interpretação dos mitos gregos. O raio de alcance das pesquisas estendeu-se à mitologia dos diversos povos indo-europeus, considerada como a mais antiga das manifestações religiosas. J. Lubbock dividiu em seus períodos a história religiosa da Humanidade: 1º. – ateísmo; 2º. - Fetichismo (do português feitiço, sortilégio); 3º. – culto da natureza; 4º. – xamanismo (a religião dos xamãs, feiticeiros profissionais); 5º. – antropomorfismo; 6º. – crença em um deus criador e providencial. Já em 1767, o francês N. S. Bergier emitira um conceito segundo o qual o fetichismo explicava-se pela semelhança entre a mentalidade do primitivo e a da criança, que empresta uma alma e uma personalidade ativa a cada um dos objetos que a rodeiam. A etnologia comparada permitiu a E. B. Tylor retomar e desenvolver esse conceito. Segundo esse autor (Primitive Culture, 1872) o homem pré-histórico ter-se-ia formado de início uma determinada noção da própria alma a qual não tardaria a assimilar a alma dos animais e das plantas, para depois passar a concebê-la sob a forma de espíritos individuais disseminados por toda a natureza. Em resultado de uma lenta seleção, daí se teria originado o politeísmo. Em algumas raças superiores (civilizadas) o deus supremo se teria tornado deus único. Estudando as origens do politeísmo e do paganismo, Emmanuel em A Caminho da Luz, nos faz importante alerta: que a gênese de todas as religiões da Humanidade tem origem no coração augusto e misericordioso do Cristo, devido, evidentemente, à circunstância de ser Ele o diretor espiritual do orbe terrestre. Para tanto, de tempos em tempos, envia mensageiros à Terra para ensinar e difundir as verdades evangélicas. Fora erro crasso julgar como bárbaros e pagãos os povos terrestres que ainda não conhecem diretamente as lições sublimes do seu Evangelho de redenção, porquanto a sua desvelada assistência acompanhou, como acompanha a todo tempo, a evolução das criaturas em todas as latitudes do orbe. A história da China, da Pérsia, do Egito, da Índia, dos árabes, dos israelitas, dos celtas, dos gregos e dos romanos está alumiada pela luz dos seus poderosos emissários. E muitos deles tão bem se houveram, no cumprimento dos seus grandes e abençoados deveres, que foram havidos como sendo Ele próprio, em reencarnações sucessivas e periódicas do seu divinizado amor. No Manava-Darma, encontramos a lição do Cristo; na China encontramos Fo-Hi, Lao-Tsé, Confúcio; nas crenças do Tibet, está a personalidade de Buda e no Pentateuco encontramos Moisés; no Alcorão vemos Maomé. Cada raça recebeu os seus instrutores, como se fosse Ele mesmo. Outro alerta que Emmanuel também nos faz, na obra citada, é sobre a unidade substancial das religiões. A verdade é que todos os livros e tradições religiosas da antiguidade guardam, entre si, a mais estreita unidade substancial. As revelações evolucionam numa esfera gradativa de conhecimento. Todas se referem ao Deus impersonificavel, que é a essência da vida de todo o Universo, e no tradicionalismo de todas palpita a visão sublimada do Cristo, esperado em todos os pontos do Globo. No próximo roteiro estudaremos as principais religiões politeístas da Terra e a contribuição dessas idéias religiosas para a formação moral e social da Humanidade. Antes, porém, abordaremos algumas definições que julgamos importantes para a compreensão do assunto. Mitologia – É o estudo dos mitos. Nem toda religião está ligada a uma mitologia, mas as religiões de caráter politeísta e antropomórfico oferecem, em principio, à imaginação mítica, matéria própria. Mito – É a narração poética referente ao nascimento, vida e feitos dos antigos deuses e heróis do paganismo. Lenda – Relato transmitido pela tradição. Origens dos Mitos – Guarda relação com a observação da natureza e seus variados e multiformes elementos. A imaginação humana personificou os fenômenos naturais e os imaginou como individualidades livres, independentes, cuja atuação estava submetida a invariáveis leis morais e dotados, também, de uma corporeidade muito próxima da forma humana (antropomorfismo). Evolução dos Mitos – A mitologia grega era muito mais rica que a dos romanos e de outros povos, devido o espírito helênico ter sido altamente criador e o romano mais prático. Fonte da Mitologia – Baseia-se no legado dos poetas gregos e latinos. Merece destaque a obra deixada pelo grego Homero. Como Eram os Deuses – A aparência dos deuses era totalmente humana, porém melhorada, mais bela e majestosa; mais fortes, mais vigorosos. Possuíam todas as faculdades humanas em escala ampliada. Necessitavam, como os homens, do sono, da comida e da bebida. A comida não era igual a vulgar alimentação humana, mas se alimentavam do néctar e ambrosia. Necessitavam andar vestidos, sobretudo as deusas que escolhiam as vestes e os adornos com capricho. O nascimento era semelhante ao dos humanos, porém os deuses eram precoces e o período da infância bem reduzido. A mais importante vantagem dos deuses sobre os homens era o fato de serem imortais, nunca envelheciam, não eram atingidos por doença alguma. Moralmente, eram muito superiores aos mortais e como a maldade, a impureza e a injustiça os aborreciam, não hesitavam em castigar as maldades e injustiças humanas. Apesar de toda a superioridade física, moral e espiritual, os deuses estavam presos aos seus destinos, fixados desde a eternidade. Os deuses passavam a vida desocupados, num verdadeiro far niente (nada fazendo), por isto buscavam toda sorte de divertimentos e passatempos. Os deuses viviam numa grande comunidade, reunidos em torno do pai dos deuses e dos homens (o deus principal). A Cosmogonia – (Mitos referentes às origens do mundo) era mais ou menos semelhante entre os diversos povos politeístas, apesar de que os romanos não se cuidaram de ter idéias próprias sobre tal coisa. De um modo geral, os antigos acreditavam que o mundo surgiu a partir do caos, ou seja, de um espaço infinito e tenebroso. A Teogonia – (mitos que explicam o nascimento e descendência dos deuses), entre os diversos povos politeístas, também é similar, mudando, às vezes, nomes, locais e as lendas. Sacrifícios – Os povos primitivos e politeístas adoravam os deuses através de oferendas, cultos, rituais que, geralmente, comportavam sacrifícios de animais ou de seres humanos. Como nos esclarece a questão 669 de O Livro dos Espíritos, os sacrifícios existiam, primeiramente, porque não compreendia Deus como sendo a fonte da bondade. Nos povos primitivos a matéria sobrepuja o espírito; eles se entregam aos instintos do animal selvagem. Por isso é que, em geral, são cruéis; é que neles o senso moral ainda não se acha desenvolvido. Em segundo lugar, é natural que os homens primitivos acreditassem ter uma criatura animada muito mais valor, aos olhos de Deus, do que um corpo material. Foi isto que os levou a imolarem, primeiro animais e, mais tarde, os homens. (1) Feiticismo e Fetichismo – Ambas as formas são aceitáveis, sendo que no Brasil a mais usada é a segunda.

Hécate, Deusa da Magia

Deusa da magia, bruxaria, da noite, especialmente das noites sem lua, senhora dos fantasmas e da necromancia, protectora das crianças e dos cães, Hecate é uma deusa de grande poder. Os seus pais, Perses o destruidor e Asteria a estrelada, são titãs, no entanto durante a guerra entre estes e os Deuses ela viria a juntar-se aos últimos sendo uma grande mais valia. Por este auxílio Zeus não se poupou na recompensa e concedeu-lhe uma devida parte em todos os domínios, oferecendo-lhe poder sobre a terra, o céu e o mar e, até, sobre o submundo que a Deusa tornou a sua moradia. Mas durante a noite ela ainda sai do submundo e caminha pelo nosso mundo, fazendo-se acompanhar do seu séquito de fantasmas e anunciada pelo ladrar dos cães, os seus animais mais queridos. O seu nome, pronunciado 'EcáTÊ, significa A Que Opera de Longe, ou A Das Mãos Dançantes, demonstrando o grande poder que a patrona de todas as bruxas, especialmente da perigosa Medeia, possuiu sobre todos nós. No entanto o seu poder de Perseis, a destruidora, é contrabalançada pelo seu aspecto de Atalos, a delicada, que cuida de tonos nós, protegendo-nos de assassínio, roubo e mau-olhado, ajudando as crianças a atravessar os perigosos anos da infância sem grandes problemas. Para além de possuir a chave do mundo, que lhe permite os seus poderes mágicos, Hécate é a guardiã dos cruzamentos, especialmente daqueles de três estradas onde era costume invocá-la durante a noite, em ritos de magia, a que a própria Deusa, ou os seus cães, responderiam. Einodia é o seu epíteto que nos revela a sua mestria sobre as vias e os cruzamentos. A Senhora dos Cães, Skylakagetis, faz-se sempre acompanhar de um cão muito específico, negro e grande, a que as bruxas de hoje e já as da Grécia, chamariam de familiar. Em tempos esse cão fora Hécuba, mulher do Rei Príamo de Tróia, pai de Heitor e Alexandre, ou Páris, e também de Polidomus, o filho mais novo do casal que Hécuba encontrou esfaqueado, ainda bebé, pelo rei da Trácia aquando da invasão de Tróia. Em raiva a rainha matou o assassino e atirou-se da torre da cidade das muralhas douradas, mas os Deuses tiveram pena dela e antes que tivesse atingido o chão transformaram-na no cão que imediatamente Hécate adoptou. http://links.lomadee.com/ls/ZER1fjs4VktWYXpFTzszNDUwNTUyOTswOzEzNTszMzg0NjI2MDs7QlI7MTs7MA--.html?kw=espiritismo Tal como Ártemis, a sua prima, Hécate é uma Deusa energética que é representada com um traje curto, mas ao invés da primeira possuiu duas tochas nas mãos e não um arco. Culto de Hécate Tal como já foi dito, existia uma grande componente mística e mágica nos ritos de Hécate, sendo que ainda hoje ela é considerada pelas bruxas como a sua patrona. Exemplos disto são a já referida invocação nos cruzamentos em noites sem lua para realizar magia, em que a deusa ou os seus cães respondiam ao suplicante. Para além de rituais de magoa, todos os anos era celebrado uma grande festa em sua honra que, segundo o que nos chega, era recheada de componentes místicos. Também está documentada a sua participação em rituais de sociedades secretas, não exclusivamente de bruxas. Para além de tudo isto, juntamente com Deméter e Perséfone era patrona dos Mistérios de Elêusis. Esta participação deve-se a que quando Kore gritou de desespero no rapto, Hécate a ter ouvido e contado a Deméter, convencendo a Deusa a falar com Hélios para saber mais. Acompanhou a Mãe na busca pela Filha e desde então tem sido a companhia de Perséfone no submundo. Se existe de facto alguma trindade feminina Donzela - Mãe - Anciã na antiga Grécia como muitos querem deixar passar, então são sem dúvidas estas as Deusas. Mas o seu culto não era elitista nem tão pouco exclusivamente místico. Na entrada de cada casa possuía um altar em que lhe eram feitas libações e pedidos para que ela protegesse a casa do mau olhado e da bruxaria maléfica. Havia também altares nos cruzamentos onde era costume deixar comida para os pobres. Para além disso, todos os meses, na noite sem lua, os gregos, pelo menos os atenienses, celebravam esta deusa, deixando uma oferta de comida para os pobres em frente à porta da sua casa, costume que pode hoje ser re-adoptado através de contribuições para alimentação de pessoas desfavorecidas da zona. Outras formas particularmente modernas de venerar esta Deusa incluem o estudo da magia, o apreciar das coisas estranhas e assustadoras (uma matiné de filmes de terror em honra da Deusa é uma ideia bem moderna) e passeios durante a noite e/ou em sítios estranhos. ~Miguel

Romanos 12:2

"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."

O que é feitiço

Aquilo que chamam de feitiços é a canalização de energias para atingir algum fim, se alguém canalizar energias negativas ou positivas pode atingir o objetivo sim, mas não pense em amarrações, ou mágicas, ou coisas acontecendo ao seu bel prazer, apenas os efeitos que energias direcionadas podem causar. Se eu fizer um feitiço para ter alguma coisa.. Os espíritos vão ficar me perturbando pro resto da minha vida?

Ou vou viver normalmente?
 --- Se vc tiver qualquer tipo de má intenção ou pensamentos não bons, os espíritos ruins que estão sempre à nossa volta vão conseguir te atingir negativamente. Se seus pensamentos forem bons e tiver boias atitudes só será atingida por influências boas. ou seja, estamos sempre recebendo influências de espíritos, o que vai diferenciar é a nossa própria vibração que pode ser boa ou ruim. Independente de rituais, pois rituais são materiais e o que importa são os sentimentos e a vontade

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Consolador Prometido

3 – Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. – Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26) 4 – Jesus promete outro consolador: é o Espírito da Verdade, que o mundo ainda não conhece, pois que não está suficientemente maduro para compreendê-lo, e que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para fazer lembrar o que Cristo disse. Se, pois, o Espírito da Verdade deve vir mais tarde, ensinar todas as coisas, é que o Cristo não pode dizer tudo. Se ele vem fazer lembrar o que o Cristo disse, é que o seu ensino foi esquecido ou mal compreendido. O Espiritismo vem, no tempo assinalado, cumprir a promessa do Cristo: o Espírito da Verdade preside ao seu estabelecimento. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas, fazendo compreender o que o Cristo só disse em parábolas. O Cristo disse: “que ouçam os que têm ouvidos para ouvir”. O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porque ele fala sem figuras e alegorias. Levanta o véu propositalmente lançado sobre certos mistérios, e vem, por fim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, ao dar uma causa justa e um objetivo útil a todas as dores. Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Mas como se pode ser feliz por sofrer, se não se sabe por que se sofre? O Espiritismo revela que a causa está nas existências anteriores e na própria destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Revela também o objetivo, mostrando que os sofrimentos são como crises salutares que levam à cura, são a purificação que assegura a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer, e acha justo o sofrimento. Sabe que esse sofrimento auxilia o seu adiantamento, e o aceita sem queixas, como o trabalhador aceita o serviço que lhe assegura o salário. O Espiritismo lhe dá uma fé inabalável no futuro, e a dúvida pungente não tem mais lugar na sua alma. Fazendo-o ver as coisas do alto, a importância das vicissitudes terrenas se perde no vasto e esplêndido horizonte que ele abarca, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem, para ir até o fim do caminho. Assim realiza o Espiritismo o que Jesus disse do consolador prometido: conhecimento das coisas, que faz o homem saber de onde vem, para onde vai e porque está na Terra, lembrança dos verdadeiros princípios da lei de Deus, e consolação pela fé e pela esperança.

BRUXA DE ENDOR

A Bruxa de Endor (também conhecida como a Médium de Endor) foi uma mulher, como relatado em Samuel l no Velho Testamento, capítulo 28, versículos 3-25, que possuía um talismã através do qual ela chamou o fantasma do recentemente falecido profeta Samuel, a pedido do rei Saul de Israel. Saul, que provavelmente governou de cerca de 1047 - 1007 aC, expulsou todos os necromantes e magos de Israel após a morte de Samuel, mas, quando ele não recebeu resposta de Deus em seus sonhos, de profetas ou em quaisquer outros métodos de adivinhação sobre a forma como ele deveria lidar com as forças reunidas dos filisteus que ameaçavam as suas fronteiras, ele ironicamente recorreu à procura de uma bruxa (anonimamente e disfarçado) para chamar o fantasma de Samuel. Rabinos judeus daquele tempo ensinavam que os espíritos dos mortos pairavam em torno do corpo por um ano depois que a pessoa morresse, fazendo com que o espírito da pessoa morta particularmente suscetível de ser convocado e interrogado durante este tempo. O fantasma do profeta foi chamado com sucesso, mas, no caso, ele não ofereceu conselhos úteis sobre os filisteus, embora ele tivesse previsto a queda de Saul como rei. Saul e seus filhos caíram em batalha no dia seguinte em Gilboa. A bruxa em questão não tem o seu nome dito nas passagens, mas segundo a tradição rabínica ela era ou Sofonias, a mãe de Abner (primo de Saul e comandante-em-chefe do seu exército), ou Sedecla, filha de Aod, um dos sacerdotes de Madiã. Endor (ou En Dor ou Dor Ein) foi uma aldeia de Canaã, provavelmente localizado no Vale de Jezreel na região da Baixa Galiléia em Israel. As passagens bíblicas tem sido objeto de muita discussão e interpretação, uma vez que elas parecem afirmar que é (ou pelo menos foi) possível para os seres humanos chamar os espíritos dos mortos abençoados pela magia. Insatisfeitos com essa interpretação, muitas glosas medievais sugeriram que o que realmente a bruxa chamou não foi o fantasma de Samuel, mas um demônio que tomou sua forma, ou se de fato Samuel compareceu perante Saul e a bruxa, foi então por uma soberana atitude do próprio Deus. De qualquer maneira, as passagens parecem satirizar Saul, o rei justo que confirmou a lei de Deus com a sua espada e reduziu a participação dos rituais proibidos. 1 Sanuel 28. 7; 25 7 Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar. 8 E Saul se disfarçou, e vestiu outras roupas, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser. 9 Então a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; por que, pois, me armas um laço à minha vida, para me fazeres morrer? 10 Então Saul lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Vive o Senhor, que nenhum mal te sobrevirá por isso. 11 A mulher então lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel. 12 Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou com alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul. 13 E o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra. 14 E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou. 15 Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer. 16 Então disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o Senhor te tem desamparado, e se tem feito teu inimigo? 17 Porque o Senhor tem feito para contigo como pela minha boca te disse, e o Senhor tem rasgado o reino da tua mão, e o tem dado ao teu próximo, a Davi. 18 Como tu não deste ouvidos à voz do Senhor, e não executaste o fervor da sua ira contra Amaleque, por isso o Senhor te fez hoje isto. 19 E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus. 20 E imediatamente Saul caiu estendido por terra, e grandemente temeu por causa daquelas palavras de Samuel; e não houve força nele; porque não tinha comido pão todo aquele dia e toda aquela noite. 21 Então veio a mulher a Saul e, vendo que estava tão perturbado, disse-lhe: Eis que a tua criada deu ouvidos à tua voz, e pus a minha vida na minha mão, e ouvi as palavras que disseste. 22 Agora, pois, ouve também tu as palavras da tua serva, e porei um bocado de pão diante de ti, e come, para que tenhas forças para te pores a caminho. 23 Porém ele o recusou, e disse: Não comerei. Porém os seus criados e a mulher o constrangeram; e deu ouvidos à sua voz; e levantou-se do chão, e se assentou sobre uma cama. 24 E tinha a mulher em casa um bezerro cevado, e se apressou, e o matou, e tomou farinha, e a amassou, e a cozeu em bolos ázimos. 25 E os trouxe diante de Saul e de seus criados, e comeram; depois levantaram-se e partiram naquela mesma noite.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

É possível desenvolver a mediunidade em casa?

Autor Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br Já sabemos que a mediunidade na verdade é um instrumento de evolução na vida de qualquer pessoa, por isso não se resumiria a uma ou outra maneira de ser desenvolvida. Mas a temática, tendo sido amplamente abordada por Allan Kardec, na codificação do espiritismo, acabou sendo correlacionada ao estudo espírita, como se fosse uma terminologia própria da linha de estudo. Não é à toa, pois, pelo menos aqui no ocidente, ninguém teve a coragem que ele teve de abordar um assunto tão polémico até pouco tempo atrás (polêmica que perdura até os dias de hoje), com tanta seriedade e aprofundamento. A Reencarnação A reencarnação, por exemplo, foi exposta amplamente no Brasil, através dos ensinamentos do grande mestre. Pela influência de preciosa literatura Kardecista, surgiram muitas obras importantes, que contribuíram em muito para o crescimento espiritual de tantos. Com seus livros e ensinamentos, o ilustre mestre alertou, orientou e alinhou os estudos, em sua maioria, na direção do plano espiritual. Com intenso foco orientado para o socorro aos espíritos sofredores que, atrasados em sua evolução e ligados ao mundo da matéria, necessitam de amparo para aprender e se libertar, Allan Kardec impregnou na comunidade ocidental uma nova forma de pensar a espiritualidade. Seus ensinamentos desde então, são passados adiante pelos trabalhadores da doutrina, que se utilizam de determinadas faculdades mediúnicas para servir de intermediários na comunicação com os espíritos. Sempre com o objetivo de contribuir na senda da educação espiritual, da tão falada “doutrinação” entre outras atividades corriqueiras nas casas de espiritismo. Na casa Espírita Isso quer dizer, que da forma com que os trabalhos nas casas espíritas estão orientados, sempre haverá um maior estímulo no sentido de desenvolver a mediunidade voltada para a interação com espíritos. Normalmente se utilizando das mensagens transmitidas pelo plano espiritual, que podem ser escritas ou verbalizadas. Há também a técnica de imagens transmitidas na tela mental do médium, que relata suas visões. Uma outra maneira corriqueira, e para muitos, polêmica, é a incorporação. Prática na qual o espírito desencarnado acopla seu corpo espiritual ao corpo espiritual do médium e se utiliza do seu corpo físico e seus sentidos, para transmitir suas mensagens. Também não podemos deixar de falar do tão útil passe magnético, das vibrações de energias e de outras formas de aplicar a mediunidade, largamente utilizada nos centros. Como algumas dessas práticas citadas acima, requerem conhecimento de causa, sabedoria, maturidade e intenso preparo, não são recomendadas para o desenvolvimento individual, ou seja, sem a colaboração de um grupo preparado, como, por exemplo, as casas espíritas. E é aí que começa uma grande confusão. As Manifestações da Mediunidade É que a mediunidade pode se manifestar de muitas formas. Através da oração, da telepatia, da cura pelas mãos, da premonição, e até mesmo pela comunicação com espíritos, seja pela escrita, clarividência, vidência ou clariaudiência. São inúmeras as formas. Ocorre que, mesmo com a doutrina espírita sendo fundamentada nos ensinamentos do evangelho, produzindo uma base idônea, séria e de moral elevada, mesmo assim não agrada a todos. Simplesmente por questão de afinidade; algo normal, natural, afinal “nem Jesus agradou a todos”. Portanto, muitas pessoas até aceitam a mediunidade, mas não se interessam nesse formato de estudo e desenvolvimento, por falta de sintonia, algo que deve ser respeitado. Pois, então, como fica? A pessoa é obrigada a transitar por uma via única? Não há forma de desenvolver essa mediunidade senão pelo exercício dentro da casa espírita? Claro que não! Ainda mais no século XXI, característico pela liberdade de expressão e de religião, evidenciando a era do universalismo, da união do ocidente com o oriente, da ciência e espiritualidade. Observe que nunca, em toda a história da humanidade, tivemos tantas oportunidades de crescimento espiritual e tantas possibilidades para o desenvolvimento de uma consciência mais expandida. Sempre que possível, é recomendável participar de grupos, porque facilitam o aprendizado, dão suporte e tornam a prática muito agradável. Mas lembre-se, o determinismo pode lhe deixar arrogante e cego, então é preciso um “Orai e Vigiai” constante. O foco principal é entender que a mediunidade se manifesta com o objetivo de ajudar as pessoas e o universo a evoluírem, inegavelmente! Por isso, todas as vezes que uma pessoa estiver aprofundando o estudo e a prática da mediunidade e, no entanto, não estiver se transformando em uma pessoa melhor e, por consequência, sem melhorar a humanidade como um todo, fique alerta, pois algo estará em desequilíbrio! Use isso como uma bússola interna, porque funciona bem...

domingo, 22 de novembro de 2015

Espírito da Verdade na codificação kardecista

O O Evangelho Segundo o EspiritismoEditar Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, temos: no capítulo I, item 7:[5] “Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução." Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.” no capítulo VI, item 5 (Advento do Espírito da Verdade), temos a mensagem do Espírito da Verdade:[5] “Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis." Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro. Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai. Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.” Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito da Verdade. Paris, 1860.” O Livro dos MédiunsEditar Em O Livro dos Médiuns de Allan Kardec, no capítulo IV, item 48[6] , temos: Sistema unispírita, ou mono-espírita. “Como variedade do sistema otimista, temos o que se baseia na crença de que um único Espírito se comunica com os homens, sendo esse Espírito o Cristo, que é o protetor da Terra. Diante das comunicações da mais baixa trivialidade, de revoltante grosseria, impregnadas de malevolência e de maldade, haveria profanação e impiedade em supor-se que pudessem emanar do Espírito do bem por excelência. Se os que assim o creem nunca tivessem obtido senão comunicações inatacáveis, ainda se lhes conceberia a ilusão. A maioria deles, porém, concordam em que têm recebido algumas muito ruins, o que explicam dizendo ser uma prova a que o bom Espírito os sujeita, com o lhes ditar coisas absurdas. Assim, enquanto uns atribuem todas as comunicações ao diabo, que pode dizer coisas excelentes para tentar, pensam outros que só Jesus se manifesta e que pode dizer coisas detestáveis, para experimentar os homens. Entre estas duas opiniões tão opostas, quem sentenciará? O bom-senso e a experiência. Dizemos: a experiência, por ser impossível que os que professam idéias tão exclusivas tudo tenham visto e visto bem. Quando se lhes objeta com os fatos de identidade, que atestam, por meio de manifestações escritas, visuais, ou outras, a presença de parentes ou conhecidos dos circunstantes, respondem que é sempre o mesmo Espírito, o diabo, segundo aqueles, o Cristo, segundo estes, que toma todas as formas. Porém, não nos dizem por que motivo os outros Espíritos não se podem comunicar, com que fim o Espírito da Verdade nos viria enganar, apresentando-se sob falsas aparências, iludir uma pobre mãe, fazendo-lhe crer que tem ao seu lado o filho por quem derrama lágrimas. A razão se nega a admitir que o Espírito, entre todos santo, desça a representar semelhante comédia. Demais, negar a possibilidade de qualquer outra comunicação não importa em subtrair ao Espiritismo o que este tem de mais suave: a consolação dos aflitos? Digamos, pura e simplesmente, que tal sistema é irracional e não suporta exame sério.” A GêneseEditar Em A Gênese de Allan Kardec, temos: no capítulo I, item 42,[7] pg. 46: Demais, se se considerar o poder moralizador do Espiritismo, pela finalidade que assina a todas as ações da vida, por tornar quase tangíveis as conseqüências do bem e do mal, pela força moral, a coragem e as consolações que dá nas aflições, mediante inalterável confiança no futuro, pela idéia de ter cada um perto de si os seres a quem amou, a certeza de os rever, a possibilidade de confabular com eles; enfim, pela certeza de que tudo quanto se fez, quanto se adquiriu em inteligência, sabedoria, moralidade, até à última hora da vida, não fica perdido, que tudo aproveita ao adiantamento do Espírito, reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito da Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa da sua vinda se acha por essa forma cumprida, porque, de fato, é ele o verdadeiro Consolador. no capítulo XVII, item 37,[7] pg. 490: As religiões que se fundaram no Evangelho não podem, pois, dizer-se possuidoras de toda a verdade, porquanto ele, Jesus, reservou para si a complementação ulterior de seus ensinamentos. no capítulo XVII, item 39,[7] , pg. 492: O Consolador é, pois, segundo o pensamento de Jesus, a personificação de uma doutrina soberanamente consoladora, cujo inspirador há de ser o Espírito da Verdade.q

Quem é espirito da verdade

Em Espiritismo, o Espírito da Verdade[1] ou o Espírito de Verdade[2] [3] [4] [5] [6] [7] é um espírito citado nas obras de Allan Kardec. A citação ocorre, primeiramente, em O Livro dos Espíritos, no último parágrafo do prefácio (intitulado Prolegômenos), onde os participantes ativos da obra (personalidades já desencarnadas) são apresentados. “...Lembra-te de que os Bons Espíritos só dispensam assistência aos que servem a Deus com humildade e desinteresse e que repudiam a todo aquele que busca na senda do Céu um degrau para conquistar as coisas da Terra; que se afastam do orgulhoso e do ambicioso. O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira erguida entre o homem e Deus. São um véu lançado sobre as claridades celestes, e Deus não pode servir-se do cego para fazer perceptível a luz. São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc., etc.”[2] [3] Muitos[1] sustentam que o Espírito da Verdade seria de fato o Espírito guia (mentor espiritual) de uma falange de espíritos ou a própria falange de espíritos que firmaram os conceitos da codificação espírita; enquanto outros[4] afirmam que ele seria o próprio Jesus Cristo. Este teria usado o pseudônimo “O Espírito da Verdade” para autografar as mensagens psicografadas nas obras básicas do Espiritismo. Para corroborar essa afirmação, dizem que O Espírito da Verdade teria se manifestado isoladamente em várias comunicações contidas no Evangelho Segundo o Espiritismo. Em outras tantas comunicações os espíritos presentes não se identificavam como O Espírito da Verdade e sim como nomes de grandes personalidades históricas, mensageiros de Jesus. A tomar como exemplo Santo Agostinho, São Luiz, Fénelon, entre outros... Jesus afirmou «Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim.» (João 14:6) Jesus afirmou também «Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir» (João 16:12-13) No livro O espírito da verdade,[8] de Chico Xavier e Waldo Vieira, ditado por diversos espíritos, o verbete "espírito da verdade" aparece apenas uma vez no livro sendo utilizado em letras minúsculas no seguinte contexto: "Nele se refletem os pensamentos daqueles servos menores de teus Servos Maiores, aos quais confiaste, em círculos mais estreitos de ação, a sublime tarefa de reviver o espírito da verdade, nos tempos calamitosos de transição que o Planeta atravessa". Porém nas obras de Allan Kardec o espírito que teria se apresentado a ele como sendo "A Verdade" e que teria participado ativamente da Codificação Espírita é sempre citado em letras maiúsculas tanto nas versões em português[2] [3] [5] [6] [7] quanto nas versões em francês.[9] Atualmente a Federação Espírita Brasileira,[2] [5] [6] [7] dentre outras editoras,[3] utiliza o nome O Espírito de Verdade em suas obras para se referir ao Espírito que é citado nas obras de Allan Kardec.

Allan Kardec

Hyppolyte Léon Denizard Rivail, nascido em 03/10/1804 em Lion (França), já era, aos 18 anos, mestre Colegial de Ciências e Letrase, desde os 20 anos, renomado autor de livros didáticos, alcançando, pouco mais tarde, notoriedade na profissão de educador, na qual fora aprimoradamente preparado na Suíça. Lingüista exímio, Denizard conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, além do holandês. As qualidades de homem bom, gentil e jovial, aliavam-se seu refinado bom-senso e seu discernimento criterioso, características marcantes de sua personalidade de homem de saber. Em 1855, como professor de francês, aritmética, pesquisador de astronomia e magnetismo, foi convidado por um amigo a assistir às manifestações das chamadas mesas girantes, atrações públicas que ocorriam nos salões da capital francesa. Rivail era discípulo de Pestalozzi - chamado de o pai da pedagogia moderna - e casado com Amélie Gabrielle Boudet. Deveras já ouvira sobre o assunto das mesas girantes e não entendia ao certo do que se tratava. Homem criterioso, Rivail não se deixava levar por modismos e como cientista estudioso do magnetismo humano acreditava que todos os acontecidos poderiam estar ligados à ação das próprias pessoas envolvidas, e não de uma possível intervenção espiritual. O professor Rivail, então, participou de algumas sessões e algo começou a intrigá-lo. Percebeu que muitas das respostas emitidas através daqueles objetos inanimados fugiam do conhecimento cultural e social dos que faziam parte do "espetáculo". Como os móveis, por si só, não poderiam mover-se, fatalmente havia algum tipo de inteligência invisível atuando sobre os mesmos, e respondendo aos questionamentos dos presentes. Rivail presenciava a afirmação daqueles que se manifestavam, dizendo-se almas dos homens que viveram sobre a Terra. Foi então, que uma das mensagens foi dirigida ao professor. Um ser invisível disse-lhe ser um Espírito chamado Verdade e que ele, Rivail, tinha uma missão a desenvolver, que seria a codificação de uma nova doutrina . Atento aos dizeres do Espírito, e depois de muitos questionamentos à entidade, pois não era homem de impressionar-se com elogios, resolveu aceitar a tarefa que lhe fora incumbida. O Espírito de Verdade disse-lhe ser de uma falange de Espíritos superiores que vinha até aos homens cumprir a promessa de Jesus, no Evangelho de João, capítulo XIV; versículos 15 a 26: "E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque habita convosco e estará em vós... Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito". Através dos Espíritos, Rivail descobriu que em uma de suas encarnações anteriores foi um sacerdote druida, de nome Allan Kardec. Foi então que resolveu adotar este pseudônimo durante a codificação da nova doutrina, que viria a se chamar Doutrina Espírita ou Espiritismo. Kardec assim procedeu para que as pessoas, ao tomarem conhecimento dos novos ensinamentos espirituais, não os aceitassem por ser ele, um conhecido educador que as estivesse divulgando. Mas sim, que todos os que tivessem contato com a Boa Nova a aceitassem pelo seu teor racional e sua metodologia objetiva, independente de quem a divulgasse ou a apoiasse. A Codificação A partir daí foram 14 anos de organização da Doutrina Espírita. No início, para receber dos Espíritos as respostas sobre os objetivos de suas comunicações e os novos ensinamentos, Kardec utilizou um novo mecanismo, a chamada cesta-pião: um tipo de cesta que tinha em seu centro um lápis. Nas bordas das cestas, os médiuns, pessoas com capacidade de receber mais ostensivamente a influência dos Espíritos, colocavam suas mãos, e através de movimentos involuntários, as frases-respostas iam se formando. Julie e Caroline Baudin, duas adolescentes de 14 e 16 anos respectivamente, foram as médiuns mais utilizadas por Kardec no início. Com o decorrer do tempo, a cesta-pião foi dando lugar à utilização das próprias mãos dos médiuns, fenômeno que ficou conhecido como psicografia. Todas as perguntas e respostas feitas por Kardec aos Espíritos eram revisadas e analisadas várias vezes, dentro do bom senso necessário para tal. As mesmas perguntas respondidas pelos Espíritos através das médiuns eram submetidas a outros médiuns, em várias partes da Europa e América. Assim, o codificador viajou por cerca de 20 cidades. Isso para que as colocações dos Espíritos tivessem a credibilidade necessária, pois estes médiuns não mantinham contato entre eles, somente com Kardec. Disto, estabeleceu-se dentro da Doutrina Espírita que qualquer informação vinda do Plano Espiritual só terá validade para o Espiritismo se for constatada em vários lugares, através de diversos médiuns, que não mantenham contato entre si, pois, assim, há o controle sobre a veracidade das informações. Fora isso, toda comunicação espiritual será uma opinião particular do Espírito comunicante. Com todo um esquema coerentemente montado, Allan Kardec preparou o lançamento das cinco Obras Básicas da Doutrina Espírita. O primeiro livro da Codificação foi publicado em 18 de abril de 1857: O Livro dos Espíritos. Posteriormente foram lançados os demais, ou seja, O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865), e A Gênese (1868). Estes livros contêm toda a teoria e prática da Doutrina, os princípios básicos e as orientações dos Espíritos sobre o mundo espiritual e sua constante influenciação sobre o mundo material. Durante a Codificação, Kardec lançou um periódico mensal chamado "Revista Espírita", no ano de 1858. Nele, comentava notícias, fenômenos mediúnicos e informava aos adeptos da nova Doutrina o crescimento da mesma e sua divulgação. Servia várias vezes como fórum de debates doutrinários, entre partidários e contrários ao Espiritismo. A Revista Espírita foi a semente da imprensa doutrinária. No mesmo ano, Kardec viria a fundar a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Constituída legalmente, a entidade passou a ser a sociedade central do Espiritismo, local de estudos e incentivadora da formação de novos grupos. Allan Kardec desencarnou em 31 de março de 1869, aos 65 anos, vítima de um aneurisma. Sua persistência e estudo constantes foram essenciais para a elaboração do movimento espírita e organização dos ensinos do Espírito de Verdade.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Oração e duas Simpatias para esquecer um amor

Oração para esquecer um antigo amor "Senhor, ouve a minha oração e escuta o pedido aflito de meu coração que sangra e sofre por perder o amor que o acalentava. Nesse momento, Senhor, minha vida parece desaparecer como fumaça e meu corpo arde como a relva seca. Perdi a fome, a sede e apenas gemo de dor e sofrimento, como um pássaro solitário no galho mais alto de uma árvore seca. Só em ti, Senhor, posso encontrar consolo. Só em teu amor posso encontrar a misericórdia e o alívio para suportar a dor. Que a minha luz não se apague, mas se vivifique em tua luz; que meu alento não esmoreça, mas se fortaleça em tua misericórdia; que meu desalento não me prostre à beira do caminho, mas seja substituído pelo chamado da felicidade que colocarás à minha espera, no fim de um novo caminho. Porque apenas em ti está o consolo e a paz que todos esperamos. Amém." Simpatia para esquecer um amor 1 Consiga uma pedra azul, coloque-a no bolso e vá até uma igreja, em um domingo. Assim que entrar no local, ajoelhe-se e faça uma oração ao arcanjo Miguel, pedindo a ele que ilumine a sua vida e afaste toda a infelicidade que possa estar sentindo. Ao sair da igreja, pare perto da porta, segure a pedra na mão esquerda e mentalize o seguinte: "Maravilhosos são os raios solares que vêm do céu para aquecer a minha alma, faça-me esquecer um amor antigo e abra o meu coração para um novo amor. Que todos os meus problemas sejam resolvidos e só a felicidade faça parte da minha vida". Esta pedra será o seu talismã, por isso, não deixe que ninguém a toque e carregue-a sempre com você. Simpatia para esquecer um amor 2 Escreva o nome completo da pessoa em um papel branco. Depois, vá à beira de um rio e jogue o papel na água. Repita três vezes em voz alta o seguinte:"Nas curvas deste rio, entulhos estão parados; você foi na minha vida como um tronco atravessado; na correnteza da vida, agora você é passado". -se sem olhar para trás. Não chore ao fazer esta simpatia. É preciso ser forte para realizá-la sem chorar, pois se isso acontecer, a simpatia não dará certo.

Os dez mandamentos na visão espirita

1. INTRODUÇÃO O que são os Dez Mandamentos? Por quê dez? É correto usar o termo mandamento? Moisés recebeu-os diretamente de Deus? Qual a visão espírita desse código de conduta? Esses mandamentos ainda são válidos nos dias que correm? Veremos a posição de Moisés, o comentário expresso em O Evangelho Segundo o Espiritismo e a interpretação dada pelo Espírito André Luiz. 2. CONCEITO Decálogo. Assim são chamadas as "dez palavras" que Moisés por ordem Javé, ou que o próprio Javé escreveu nas duas tábuas de pedra, e que continham as obrigações fundamentais da Aliança. Mandamentos são os princípios éticos transmitidos por Deus aos homens de todos os tempos, através de emissários chamados profetas. Foram sintetizados no Decálogo, o qual Jesus não veio derrogar, mas sim aperfeiçoar. (Equipe da FEB, 1995) 3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A Bíblia é dividida em Velho e Novo Testamento. A palavra Testamento significa Aliança. Há, assim, uma aliança (velha) de Deus feita com os profetas, notadamente Moisés, e outra (nova) com Jesus. Moisés recebe de Deus os Dez Mandamentos, descrito em Êxodo, 20, 2 a 17. É repetido novamente em Deuteronômio, 5, 6 a 21, usando palavras similares. Decálogo significa dez palavras. Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os mandamentos do amor a Deus (os quatros primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado. De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido escravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horebe, na Península do Sinai. No sopé do Monte Horebe, Moisés ao receber as duas "Tábuas da Lei" contendo os Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre YHVH e o povo de Israel. (Wikipédia) Os Dez Mandamentos, proveniente de Assêret Hadibrot, dá-nos a falsa impressão de que existem Dez Mandamentos, que foram separados como sendo os mais importantes da Torá. A tradução correta de Assêret Hadibrot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo que estes são dez princípios que incluem toda a Torá e seus 613 preceitos, inclusive estes dez. (http://www.chabad.org.br/tora/10mandamentos.htm) 4. MOISÉS E OS DEZ MANDAMENTOS 4.1. CONTEXTO HISTÓRICO Na antiguidade, falava-se muito da Lei. A Lei no Antigo Testamento recebe diversas denominações: ensinamento, testemunho, preceito mandamento, decisão (ou juízo, julgamento), palavra, vontade, caminho de Deus. O termo hebraico Torah (Lei), por exemplo, tem um sentido amplo e significa "ensinamento" dado por Deus aos homens para regular sua conduta. A Lei está em íntima relação com a Aliança. Na Aliança Deus faz promessas, mas estabelece condições: Israel deverá obedecer à sua voz e observar as suas prescrições, caso contrário cairão sobre Israel as maldições divinas. Essa ligação entre a Lei e a Aliança explica que em Israel não haja outra lei que a de Moisés, pois Moisés é o mediador da Aliança. 4.2. A DESCRIÇÃO DOS DEZ MANDAMENTOS Moisés recebeu as duas tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Os dez mandamentos representam a primeira revelação divina aos homens. Ela foi local e pessoal e deu-se em Israel. Moisés foi o revelador. Dizem que recebeu diretamente de Deus. Em realidade, Moisés foi um grande enviado, um grande emissário, mais especificamente um grande médium. 4.3. A LEI DE DEUS ESTÁ FORMULADA NOS DEZ MANDAMENTOS: I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano. II. Não tomeis em vão o nome do Senhor vosso Deus. III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado. IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam. 5. REFLEXÃO SOBRE OS DEZ MANDAMENTOS 5.1. COMENTANDO, UM A UM, OS DEZ MANDAMENTOS I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano. Este primeiro mandamento estabelece que devemos amar um único Deus, que, segundo o Espiritismo, é a inteligência suprema causa primária de todas as coisas. Prega-se que não devemos adorar imagens ou coisas semelhantes. Por isso o Espiritismo não tem imagens, nem paramentos e nem qualquer tipo de ritualismo. II. Não tomeis em vão o nome do Senhor vosso Deus. Quando nos dirigirmos a Deus, devemos fazê-lo dentro da maior humildade, pois não são as promessas labiais que nos salvarão, mas a completa obediência aos seus mandamentos. III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado. Santificar o dia não é fazer dele uma idolatria, pois Jesus já nos ensinava que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Quer dizer, devemos prestar homenagem, reverência a Deus, mas não precisa ser exclusivamente no sábado. IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. A dívida para com os nossos pais é impagável. Não podemos lhes retribuir a nossa própria vida. Por isso, devemos respeitá-los e dar-lhes toda a nossa atenção. Não importa se são bons ou maus. A ingratidão dos filhos para com os pais não tem fundamento lógico: será que estaríamos escrevendo essas linhas se eles não nos tivessem dado a oportunidade da reencarnação? V. Não mateis. O ser humano não tem o direito de tirar a vida de quem quer que seja, pois ela pertence ao Criador. Aliás, não somos donos nem do nosso próprio corpo, que é um empréstimo de Deus para que possamos desempenhar as nossas funções aqui na Terra. VI. Não cometais adultério. O adultério não deve ser visto apenas como fornicação. O seu sentido é mais amplo, e deve ser estendido a todos os atos de nossa vida. Jesus já nos alertava sobre o pecado pelo pensamento, pois tudo começa com uma simples idéia. VII. Não roubeis. Há diversos tipos de roubos: de dinheiro, de coisas, de objetos. Há também os roubos de tempo, do sossego e da quietude do próximo. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. Cada um de nós pode ser o próximo que está recebendo falso testemunho. Será que gostaríamos que isso acontecesse conosco? IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. Desejar a mulher do próximo tem muito a ver com o adultério. Educar o pensamento e os sentimentos é o ponto chave. Mesmo assim, convém não nos deixarmos influenciar demasiadamente pelos meios de comunicação de massa. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam. A inveja é o maior dos males. Jesus ensinou-nos de que devemos ser nós mesmos. Ele dizia: "Sê tu mesmo, desenvolva a tua personalidade". Sigamos o nosso caminho. O que iremos ganhar andando pelo caminho traçado pelos outros? 5.2. O ENSINAMENTO DE ALLAN KARDEC "Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter, pelo temor, um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha que combater os abusos enraizados e os preconceitos hauridos na servidão do Egito. Para dar autoridade às suas leis, ele deveu atribuir-lhes origem divina, assim como fizeram todos os legisladores dos povos primitivos; a autoridade do homem deveria se apoiar sobre a autoridade de Deus; mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, nos quais o senso moral e o sentimento de uma delicada justiça eram ainda pouco desenvolvidos. É bem evidente que, aquele que tinha colocado em seus mandamentos: "Tu não mataras; tu não farás mal ao teu próximo" não poderia se contradizer fazendo deles um dever de extermínio. As leis mosaicas propriamente ditas, tinham, pois, um caráter essencialmente transitório". (Kardec, 1984, p. 34) 5.3. A INTERPRETAÇÃO DO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ 1. Consagra amor supremo ao Pai de Bondade Eterna, n’Ele reconhecendo a tua divina origem. 2. Precata-se contra os enganos do antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos absolutos pelos acanhados atributos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho. 3. Abstém-te de envolver o Julgamento Divino na estreiteza de teus julgamentos. 4. Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em beneficio daqueles que te atendem na esfera do trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência. 5. Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável por sua natureza sublime. 6. Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires. 7. Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientada que voltarão sobre ti mesmo. 8. Evita a apropriação indébita para que não agraves as próprias dívidas. 9. Desterra de teus lábios toda palavra dolosa a fim de que se não transforme, um dia, em tropeço para os teus pés. 10. Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranqüilidade, ao preço do esforço próprio porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã. (Xavier, 1977, p. 160) 6. CONCLUSÃO Moisés, com a tábua dos Dez Mandamentos, abriu o caminho da moral cristã. Jesus, pela sua pregação evangélica, continuou a sua obra; ao Espiritismo cabe a tarefa de terminá-la. 7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995. http://www.chabad.org.br/tora/10mandamentos.htm KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984. XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977. Wikipedia São Paulo, maio de 2007

simpatias para melhorar relação

Simpatia para o casal sair da rotina sexual Faça esta simpatia sem o companheiro saber. Tenha força e fé na hora de fazer. Na primeira sexta-feira do mês pegue uma calcinha que você usou e uma cueca usada do parceiro. Amarre as duas peças com uma fita rosa virgem. Deixe as peças amarradas durante 24 horas embaixo do colchão aonde o casal dorme. Na manhã de domingo, tire as peças e jogue em água corrente - rio, córrego, etc. Esta simpatia fará o casal se unir mais e ter tesão. Simpatia para dar mais prazer sexual ao casal Quando o casal desejar ter uma noite mais caliente , prepare uma gemada usando dois ovos de galinha d'angola. Acrescente na gemada um pouco de mel. O casal deverá saborear a gemada junto com um cálice de licor "levanta o pau" (menta com anis). Tome um pouco mais do licor antes de ir para relação. Simpatia para o marido "acordar" na cama Frite um punhado de amendoins e coloque sobre eles um pouco de mel. Depois, coloque 2 pitadas de sal e 2 pitadas de cravo moído. Dê para ele mastigar devagar e tome junto um copo de vinho. Simpatia para a mulher ter mais desejo Faça uma gemada com 6 ovos de pata, açúcar mascavo, 2 pitadas de cravo moído e 2 pitadas de canela em pó. Dê para sua parceira tomar antes de ir se deitar. Repita o ritual por 7 quartas-feiras seguidas, sem contar para o seu amor.

As 13 Almas Benditas, Sabidas e Entendidas

Passado alguns dias junto aos meus parentes do interior, ouvi em conversas sobre estas 13 Almas e como elas servem de alvo de devoção. A curiosidade me pegou e busquei saber quem são, e o porquê acreditam nelas, e por que não é algo amplamente divulgado pela a própria Igreja Católica. Basicamente a história se baseia na concepção dada a uma lenda do livro de São Cipriano, em tradução o mito conta a história de que quando Deus deu as chaves do Paraíso a São Pedro, ele afirmou que á cada sete anos, 13 espíritos mortos em catástrofes apareceriam. Porém estas altas não foram boas para irem ao Céu, nem tanto más para irem ao Inferno. E por falta de pecados, não podem ficar no purgatório, pois não tem sobre o que se arrependerem. Como resultado, estas almas são destinadas a vagar pela a terra ajudando as pessoas vivas a resolverem problemas. Pois São Cipriano recebeu dos céus a oração que qualquer ser humano pode rezar com a intenção de pedir ajuda a estes espíritos. A lenda que não faz parte da doutrina da Igreja foi se espalhando aos poucos. Sendo mais utilizada no interior do país. Fato curioso é que graças à oração atribuída a estas 13 almas, dizem os anônimos, que é realmente possível conceder alguns pedidos. A oração que é usada é : ORAÇÃO DAS 13 ALMAS BENDITAS "Oh! Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, pelo amor de Deus atendei o meu pedido. Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, a vós peço, pelo sangue que Jesus derramou, atendei o meu pedido. Pelas gotas de suor que Jesus derramou do seu Sagrado Corpo, atendei o meu pedido. Meu Senhor Jesus Cristo, que a vossa proteção me cubra, vossos braços me guardem no vosso coração e me proteja com os vossos olhos. Oh! Deus de Bondade, vós sois meu advogado na vida e na morte; peço-vos que atendei os meus pedidos, livrai-me dos males e dai-me sorte na vida. Segui meus inimigos; que olhos do mal não me vejam; cortai as forças dos meus inimigos. Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, se me fizerem alcançar esta graça (dizer a graça), ficarei devoto de vós e mandarei um monge copista escrever um milheiro desta oração, mandando também rezar uma missa". Obs: Após esta reza o solicitante deve rezar um Pai - Nosso, uma Ave - Maria e fazer o Sinal da Cruz. Hoje em dia o fiel não pede mais para um monge copista escrever um milheiro desta reza . Porém manda imprimir um milheiro desta oração e paga para colocá- la na seção religiosa do jornal de sua cidade ou deixa numa igreja. Esta oração ainda é muito utilizada nos atuais dias, e como segundo a lenda de São Cipriano, elas teriam vindos através de uma catástrofe, algumas lendas se formaram junto do mistério das 13 almas que ficaram presas no elevador durante o incêndio no Ed. Joelma em 74 (já escrevemos sobre isso, quem quiser ler basta clicar aqui). O que acontece é que como em nenhum momento fica claro se as almas devem vir de uma única catástrofe, ou como elas devem ter morridos. Não há nenhuma possibilidade de afirmar que estes espíritos mortos no incêndio fazem parte do mito das 13 Almas Benditas, Sabidas e Entendidas. Mas que não falta quem acredite, e até considere o acidente nos 70, como um dos fortes de indícios do crédulo e das orações. Tanto que, depois de tanto tempo, no cemitério onde foram enterradas os 13 corpos do Joelma, ainda recebem flores, e placas de agradecimentos sobre milagres. E ainda foi depois criada outra oração com relação especifica para as 13 Almas do Joelma. ORAÇÃO DAS TREZE ALMAS DO EDIFÍCIO JOELMA "Oh, treze almas das pessoas que morreram queimadas no Edifício Joelma, por favor atendam ao meu pedido. Oh, treze espíritos que não foram identificados, acenderei treze velas se a minha prece for atendida. Oh, treze criaturas que foram queimadas, que Jesus guie os seus caminhos. Oh, treze seres que faleceram queimados no Edifício Joelma, mandarei rezar treze missas se o meu pedido for atendido. Oh, treze espíritos, que o Espírito Santo acolha as suas almas. Amém." OBS: O solicitante deverá rezar esta oração por treze dias. A cada dia ele deve acender uma vela diferente. Após o pedido ser realizado, o contemplado deve ir até uma igreja e mandar rezar uma missa em memória das treze almas, sem identificação, que faleceram queimadas no Edifício Joelma. De fato o acidente do Joelma, foi marcante para a história paulista, porém não há como comprovar nenhuma ligação dos 13 corpos no elevador, com relação à oração das 13 Almas milagreiras oriundas de uma lenda sobre São Cipriano, no qual a Igreja também não confirma. Vão pela Sombra, Equipe Eutanásia. Compartilhar 17 comentários: Anônimo 14 de julho de 2015 20:22 digo com toda a satisfação que esta oração e realmente muito forte eu sinto me por a fazer pois audaram numa altura dificil obrigada Responder Anônimo 14 de julho de 2015 20:24 das melhores orações na minha maneira de ver pois já me ajudou muito obrigada Responder Anônimo 17 de julho de 2015 20:58 RECONCILIAÇÃO ETERNA: Que (Y.B.P) fique angustiado, que sua força o faça sentir-se fraco, sem animo para nada, até estar (I.S.L) sempre, que chore e grite seu amor por (I.S.L), que ele (Y.B.P) não tenha um minuto de paz, que sinta dor, que sofra a falta e ausência que peça ajuda para ficar (I.S.L) transforme sua vida de modo que não seja mais a mesma, enquanto não estiver9I.S.L). Que (Y.B.P) não seja covarde e que tenha coragem para ligar e pedir para ficar para sempre na vida (I.S.L). Acredito e tenho fé e nos poderes e na suas forças das 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS ENTIDADE DO AMOR E SUA BENGIMA FALANGE…. Assim seja… Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, faça com que (Y.B.P) neste MOMENTO fique ardente de desejos por (I.S.L), que quando (Y.B.P) se banhar e ao lavar seu órgão genital, sinta um enorme desejo por (I.S.L), que fique pensando em (I.S.L) e ao se deitar sinta fortes desejos e que adormeça pensando em (I.S.L) e no prazer de (I.S.L). Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, Salve AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE tenha misericórdia de (I.S.L), se tens poder (I.S.L) quero ver acontecer isso. Enxugue minhas lágrimas de sangue, por muito chorar de mal de amor. Meu coração virou uma pedra de tanto sofrer ingratidão. Sei que VÓS dominam qualquer coração de pedra, interceda por (I.S.L). Então, Por favor, ajude sempre a (I.S.L) Sai do seu habitar, e vão buscar, onde estiver (Y.B.P) que fez apaixonar, desesperar por seu afeto. Traga nas ondas sagradas do mar vermelho este homem(Y.B.P) que cativou, e enfeitiçou! e fez sofrer a I.S.L! Que (I.S.L)peço desesperadamente AS 1!3 !ALMAS BENDITAS ,SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE, traga o anjo da guarda de quem (I.S.L) quer (Y.B.P) sem defesa. Humilde, compreensivo e apoiando(I.S.L) em todos os seus desejos. Traga- (Y.B.P) amarrado, acorrentado e banhado na essência dos desejos e do prazer(I.S.L), pelos seus poderes, pelas suas forças e pela suas honras, dê uma chicoteada para que (Y.B.P) se apaixone perdidamente por (I.S.L), pois feriu o coração e os desejos. (I.S.L)Prenda-O até a morte e nunca deixe que elE fuja, acorrente-O para (I.S.L.) para que sempre se lembre, que (I.S.L) acredita no poder do amor e no poder DAS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE e que elE (Y.B.P) venha para (I.S.L.)nunca mais se vá. Acorrente-me por dentro do coração dele (Y.B.P amarrando-o junto de (I.S.L)) que seja feita a vontade de (I.S.L) assim na terra como no céu. Em nome das almas que sofrem por amor e dos corações! sangrando pela dor eu tenho certeza que pedido (I.S.L) foi e sempre será realizado!. Amém. Agradeço por estarem trabalhando em favor de (I.S.L). Esta oração é infalível, estou publicando para ter graça (I.S.L) alcançada, e vou publicá-la até a graça ser obtida, e após obtida publicarei em agradecimento por já ter alcançado a graça. Obrigado AS 13 ALMAS BENDITAS, SÁBIAS E ENTENDIDAS DO AMOR E SUA BENIGNA FALANGE sejam sempre guardiãs (I.S.L) Amém. Esta oração é forte para amarrar alguém porém não se pode VOLTAR A TRÁS. (Y.B.P) (I.S.L) TE AMARRO 7X7 E NÃO TE SOLTO NUNCA MAIS, VOCÊ VAIS ANDAR ATRÁS DE (I.S.L), FAZENDO TUDO QUE ELA QUISER ATÉ A MORTE. ASSIM SEJA, ASSIM SERÁ, ASSIM ESTÁ FEITO. AMÉM! Responder Anônimo 23 de setembro de 2015 14:45 Fiz a oração e já ....agradeco.....as treze almas benditas,sábias e entendidas.....q me ajudem e me guiem....amém..... Anônimo 9 de setembro de 2015 16:42 me disse uma pessoa, que uma vez feito essa oração e cocebido seu pedido, tudo que se faz tem um retorno, eu queria saber que possivel retorno seria esse?? Responder Anônimo 18 de setembro de 2015 01:20 Meus agradecimentos as 13 almas benditas sábias e entendidas do Joelma Responder Anônimo 9 de outubro de 2015 17:01 Não importa como as13 almas foram desligadas e também não se nos ajudam. O mais importante lembrar de acender velas lembrar sempre delas com carinho. J.Pedrosaamorim 19 de setembro de 2015 19:00 Acredito nos Poderes Espirituais do Amor! Responder Anônimo 20 de setembro de 2015 08:40 Oração MT poderosa , confio! Responder Anônimo 23 de setembro de 2015 10:00 Confio mt tuty 1 de outubro de 2015 17:18 Confio e sei do poder das 13 almas benditas e entendidas. Amém! Responder tuty 19 de outubro de 2015 00:09 Sou devota das teve almas benditas e a repito no poder das almas. Responder mb 27 de outubro de 2015 12:14 Obrigado as 13 almas benditas ,eu sei que me vao ajudar,publico como forma de agradecimento,obrigado Responder Anônimo 27 de outubro de 2015 17:17 eu acredito Responder Vania lucia lsi 28 de outubro de 2015 01:47 Eu adorei as almas, salve!!! Responder Anônimo 4 de novembro de 2015 11:23 Eu agradeço as 13 Almas Benditas Sabidas e Entendidas pois tenho certeza e creio que o meu pedido já está sendo realizado nesse momento. Assim seja. Responder Anônimo 16 de novembro de 2015 16:12 eu confio nas almas ,eu agradeço Responder Carregar mais... Não serão aceitos comentários com conteúdo: racista, homofóbico, preconceituoso, maldoso, ou de qualquer índole duvidosa que possam a infringir ou ferir a moral de qualquer um. 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A visão e opinião pessoal de uma bruxa e espírita sobre o espiritismo

“” por Marisa Mastrange Nota: Porque estamos falando de espiritismo em um espaço sobre bruxaria? Simples: muitos bruxos e bruxas são espíritas, médiuns e pedem por esse tipo de informação. Então apenas agradeço por esta alma caridosa ter me enviado este texto descomplicado para atender essas pessoas. espiritismo - imagem de rosea bellator Vamos entender o que é O Espiritismo? Tenho visto muitas duvidas sobre obsessores, reencarnação, mediunidade, espíritos e coisas do tipo entre os bruxos. Sou espírita há muitos anos e frequentei os principais cursos designados pela Federação Espírita (entidades representativas do espiritismo) por isso eu gostaria muito de compartilhar um pouco do que aprendi e quem sabe até ajudar a tirar a duvida de algumas pessoas. Gostaria , porém, de deixar alguns pontos bem claro: Tenho algum conhecimento, mas não sei todas as respostas (ninguém sabe); Não sou dona da razão (afinal ninguém é); Não falo por todos os espíritas[bb] (cada um tem a sua interpretação e visão do espiritismo); Todos os meus textos, apesar das pesquisas em livros espíritas, estão carregados com minha visão e interpretação particular, portanto você se interessou pelo assunto estude e tenha sua própria visão e nunca acredite em tudo que outra pessoa escrever (todo mundo erra, inclusive eu ); Os espíritas costumam usar uma linguagem bem mais respeitosa do que a minha, sempre pregando o amor e a caridade. Começarei pelo lado chato da coisa, tentando resumir a base da Doutrina Espírita, para que haja melhor compreensão em outros textos, quando citarei os assuntos mais interessantes como reencarnação, obsessão, mediunidade e outros. Espírita É todo aquele que segue a Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec[bb]. Kardecismo, este termo tão usado não é correto, mas geralmente usado para se diferenciar de outras religiões como Umbanda, Candomblé etc.. Todas outras religiões que acreditam em reencarnação, espírito, e não seguem a codificação Espírita são denominadas de Espiritualista. Princípios básicos da Doutrina Espírita São eles: A existência de Deus; A imortalidade; A comunicabilidade do espírito; A reencarnação; A evolução universal infinita. O Espiritismo não acredita em sobrenatural, milagre, superstições, anjos, demônios e inferno (logo entrarei mais a fundo neste assunto). O Espiritismo acredita que todas manifestações possam ser explicadas pela ciência, se não hoje, um dia será. Um exemplo: O espiritismo não acredita que Jesus tenha ressuscitado. Pois não concorda que Deus possa ir contra sua própria Lei Imutável, a partir da hora que houve a morte total do corpo físico, não existe a possibilidade deste voltar a vida. Portanto acredita-se que Jesus reapareceu após o terceiro dia em Perispírito visível e até tangível (o Livro dos Médiuns explica este tipo de manifestações e como é possível). A Doutrina Espírita é composta por um tripé: Filosofia – Ciência – Religião Deus Deus é a inteligência suprema, causa primaria de todas a s coisas, supremo e soberana inteligência, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinitamente perfeito e único. Pois bem você deve estar pensando agora “Como é este cara?”. Errado! Você tem que tentar compreender “O que” é Deus. Conseguiu? Não? … (nem eu hahahahaha!). Não se preocupe pela Doutrina Espírita, apenas espíritos elevados de Jesus pra cima (sim existe espíritos muito mais elevados que Jesus) é que conseguem compreender “O que “ é Deus. Quanto a nós pobres mortais, mesmo que um Messias viesse a Terra nos explicar “O que “ é Deus, seria o mesmo que você tentar explicar física quântica ao seu cachorro, não vai entender nada… Jesus Jesus na visão espírita foi o enviado de Deus, a representação do Pai. Diretor do orbe terreno. Acompanhou todo processo de formação da terra, o principio da vida neste planeta. Aí você me pergunta: – Então esse Jesus “É o Cara”? Sim ele “É o Cara”, pois foi criado assim como eu e você , como um princípio inteligente. Passou pelo reino mineral, vegetal, animal e hominal, reencarnou milhões e milhões de vezes, e trabalhou muito para chegar onde está, a única diferença é que Jesus é um espírito bilhões de anos mais velho que eu e você. Allan Kardec Hippolyte Léon Denizard Rvail (1804 a 1869), conhecido como Allan Kardec, foi um estudioso, livre pensador e codificador da Doutrina Espírita. O grande material estudado por ele, mais centenas de questões proposta às entidades, deram origem ao primeiro livro da codificação: “O Livro dos Espíritos”. Observemos que Allan Kardec não era médium e sim um estudioso, todas suas obras foram através de estudo e perguntas bem elaboradas a espíritos iluminados, com o cuidado de trabalhar com médiuns voluntários, sérios e idôneos. Principais obras da Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese. Curiosidade: Adotou o pseudônimo em homenagem a uma existência que ele tivera nas Galias no primeiro século antes de Cristo, onde fora um sacerdote Druida denominado Allan Kardec. o espírito - espiritismo Espírito O espírito é definido pela doutrina como o principio inteligente do universo, individualizado com moralidade própria. Não tem forma definida. O espírito é distinto de Deus, seu criador, e da matéria a qual se une para que possa se manifestar. Deus que nunca para de criar, nos criou a todos como “principio inteligente”, passamos pelo reino mineral, vegetal, animal para enfim chegarmos ao reino hominal. Esta trajetória até o reino hominal onde enfim conquistamos a razão, raciocínio, lucidez e o livre arbítrio levam em media um bilhão e meio de anos. É muito tempo? Sim é muito tempo… Eu já fui uma ameba? Sim você já foi uma ameba… Mas sinta-se feliz, existem indivíduos que chegaram ao reino hominal e continuam sendo uma ameba… Perispírito Função: quando encarnados é o intermediário entre o espírito e o corpo físico. No espírito desencarnado corresponde ao seu envoltório, possuindo em sua estrutura eletromagnética órgãos e sistemas celulares à semelhança do corpo físico. Forma: corresponde a aparência do corpo físico. Ao desencarnarmos, na maioria das vezes conservamos a mesma aparência, entretanto muitos espíritos assumem uma aparência de encarnações anteriores. Densidade: rarefeito nos espíritos já evoluídos, e pastosa ou opaca nos espíritos ainda imperfeitos. Pode respirar aliviado… a parte chata e maçante acabou (hehehehehe) Nos próximos dias estarei falando sobre reencarnação (sim preciso falar sobre isso primeiro, mas o assunto é muito interessante) e depois vamos entrar no assunto obsessores. Um grande beijo a todos! Marisa Mastrangewy

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Os Tempos são Chegados

1866 A Humanidade realizou, até este dia. incontestáveis progressos; os homens, por sua inteligência, chegaram a resultados que jamais tinham atingido com relação às ciências, às artes e ao bem-estar material; resta-lhes, ainda, um imenso progresso a realizar: é o de fazer reinar entre eles a caridade, a fraternidade e a solidariedade, para assegurar o seu bem-estar moral. Não o podiam nem com suas crenças, nem com suas instituições antiquadas, restos de uma outra época, boas em uma certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, tendo dado o que elas comportam, seriam um atraso hoje. Tal uma criança é estimulada por móveis, impotentes quando vem a idade madura. Não é mais somente o desenvolvimento da inteligência que é necessário aos homens, é a elevação do sentimento, e para isto é preciso destruir tudo o que poderia superexcitar neles o egoísmo e o orgulho. Tal é o período onde vão entrar doravante, e que marcará as fases principais da Humanidade. Esta fase que se elabora neste momento, é o complemento necessário do estado precedente, como a idade viril é o complemento da juventude; ela podia, pois, ser prevista e predita antecipadamente, e é por isto que se diz que os tempos marcados por Deus são chegados. Neste tempo, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a uma região, a um povo, a uma raça; é um movimento universal que se opera no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a se estabelecer, e os homens que lhe são os mais opostos nela trabalham com o seu desconhecimento; a geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, achar-se-á animada de idéias e de sentimentos diferentes da geração presente que se vai a passos de gigante. O velho mundo estará morto, e viverá na história, como hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas. De resto, cada um sabe que a ordem das coisas atuais deixa a desejar; depois de ver, de alguma sorte, esgotar o bem-estar material, que é o produto da inteligência, chega-se a compreender que o complemento desse bem-estar não pode estar senão no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, mais se sente o que falta, sem, no entanto, poder ainda defini-lo claramente: é o efeito do trabalho intimo que se opera para a regeneração; têm-se desejos, aspirações que são como o pressentimento de um estado melhor. Mas uma mudança tão radical, quanto a que se elabora, não pode se realizar sem comoção; a luta inevitável entre as idéias, e quem diz luta, diz alternativa de sucesso e de revés; no entanto, como as idéias novas são as do progresso, e que o progresso está nas leis da Natureza, elas não podem deixar de se impor sobre as idéias retrógradas. Forçosamente, desse conflito, surgirão as perturbações temporárias, até que o terreno seja desobstruído dos obstáculos que se opõem ao estabelecimento de um novo edifício social. Da luta das idéias é que surgirão os graves acontecimentos anunciados, e não cataclismos, ou catástrofes puramente materiais. Os cataclismos gerais eram a conseqüência do estado de formação da Terra; hoje, não são mais as entranhas do globo que se agitam, são as da Humanidade. A Humanidade é um ser coletivo em que se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual, com esta diferença de que umas se cumprem de ano em ano, e as outras de século em século. Que sejam acompanhadas, em suas evoluções através do tempo, e ver-se-á a vida das diversas raças marcadas por períodos que dão a cada época uma fisionomia particular. Ao lado dos movimentos parciais, há um movimento geral que dá o impulso à Humanidade inteira; mas o progresso de cada parte do conjunto é relativo ao seu grau de adiantamento. Tal será uma família composta de vários filhos dos quais o mais jovem está no berço e o primogênito com a idade de dez anos, por exemplo. Em dez anos, o primogênito terá vinte anos e será um homem; o mais jovem terá dez anos e, embora mais avançado, será ainda uma criança; mas, a seu turno, tornar-se-á um homem. Assim é com as diferentes frações da Humanidade; os mais atrasados avançam, mas não saberão, de um pulo, alcançar o nível dos mais avançados. A Humanidade, tornada adulta, tem novas necessidades, aspirações mais largas, mais elevadas; compreende o vazio das idéias das quais foi embalada, a insuficiência de suas instituições para a sua felicidade; ela não encontra mais, no estado das coisas, as satisfações legitimas para as quais se sente chamada; por isso ela sacode coeiros, e se lança impelida por uma força irresistível, para as margens desconhecidas, para descoberta de novos horizontes menos limitados. E é no momento em que ela se encontra muito pobremente em sua esfera material, onde a vida intelectual transborda, onde o sentimento da espiritualidade desabrocha, quantos homens, pretensos filósofos, esperam encher o vazio por doutrinas do niilismo e do materialismo! Estranha aberração! Esses mesmos homens que pretendem impeli-la para a frente, se esforçam por circunscrevê-la no circulo estreito da matéria; de onde ela aspira sair; e lhe fecham o aspecto da vida infinita, e lhe dizem, em lhe mostrando o túmulo: Nec plus ultra! A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas não há fraternidade real, sólida e efetiva se não estiver apoiada sobre uma base inabalável; essa base é a fé; não a fé de tais ou tais dogmas particulares que mudam com o tempo e os povos e se lançam pedras, porque, anatematizando- se, entretêm o antagonismo; mas a fé nos princípios fundamentais que todo o mundo pode aceitar Deus, a a/ma, o futuro, O PROGRESSO INDIVIDUAL, INDEFINIDO, A PERPETUIDADE DAS RELAÇÕES ENTRE OS SERES. Quando todos os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos, que esse Deus, soberanamente justo e bom, nada pode querer de injusto, que o mal vem dos homens e não dele, se olharão como filhos de um mesmo pai e se estenderão a mão. É esta fé que o Espiritismo dá, e que será doravante o pivô sobre o qual se moverá o gênero humano, quaisquer que sejam suas maneiras de adorá-lo e suas crenças particulares, que o Espiritismo respeita, mas da qual não tem que se ocupar. Só dessa fé pode sair o verdadeiro progresso moral, porque só ela dá uma sanção lógica aos direitos legítimos e aos deveres; sem ela, o direito é aquele que dá a força; o dever, um código humano imposto pelo constrangimento. Sem ela, o que é o homem? um pouco de matéria que se desfaz, um ser efêmero que não faz senso passar; o próprio gênio o uma centelha que brilha um instante para se apagar para sempre; certamente, não há ali de que se isentar muito aos seus próprios olhos. Com um tal pensamento, onde estão realmente os direitos e os deveres? qual é o objetivo do progresso? Sozinha, esta fé faz sentir ao homem sua dignidade pela perpetuidade e o progresso do seu ser. Não num futuro mesquinho e circunscrito à personalidade, mas grandioso e esplêndido; seu pensamento se eleva acima da Terra; sente-se crescer pensando que tem seu papel no Universo e que esse Universo é seu domínio que poderá um dia percorrer, e que a morte dele não fará uma nulidade, ou um ser inútil a si mesmo e aos outros. O progresso intelectual realizado até este dia. nas mas vastas proporções, é um grande passo, e marca a primeira fase da Humanidade, mas sozinho é impotente para regenerá-la; enquanto o homem for dominado pelo orgulho e pelo egoísmo, utilizará sua inteligência e seus conhecimentos em proveito de suas paixões e de seus interesses pessoais; é por isso que os aplica ao aperfeiçoamento dos meios de prejudicar aos outros e de se entredestruirem. Só o progresso moral pode assegurar a felicidade dos homens sobre a Terra, colocando um freio às más paixões; só ele pode fazer reinar entre eles a concórdia, a paz, a fraternidade. Será ele que abaixará as barreiras dos povos, que fará tombar os preconceitos de casta, e calar os antagonismos de seitas, ensinando aos homens a se olharem como irmãos, chamados para se entre ajudarem e não viverem às expensas uns dos outros. Será ainda o progresso moral, secundado aqui pelo progresso da inteligência, que confundirá os homens numa mesma crença, estabelecida sobre as verdades eternas, não sujeitas à discussão e, por isto mesmo, aceitas por todos. A unidade de crença será o laço mais poderoso, o mais sólido fundamento da fraternidade universal, quebrado em todos os tempos pelos antagonismos religiosos que dividem os povos e as famílias, que fazem ver no próximo inimigos que é preciso fugir, combater, exterminar, em lugar de irmãos que é preciso amar. Um sinal não menos característico do período em que entramos, é a reação evidente que se opera no sentido das idéias espiritualistas, uma repulsa instintiva se manifesta contra as idéias materialistas, cujos representantes se tornam menos numerosos ou menos absolutos. O espirito de incredulidade que tinha se apoderado das massas, ignorantes ou esclarecidas, e lhe tinha feito rejeitar, com a forma, o próprio fundo de toda crença, parece Ter tido um sono ao sair do qual experimenta a necessidade de respirar um ar mais vivificante. Involuntariamente, onde o vazio se fez, procura-se alguma coisa, um ponto de apoio, uma esperança. Neste grande movimento regenerador, o Espiritismo tem um papel considerável, não o Espiritismo ridículo inventado por uma critica zombeteira, mas o Espiritismo filosófico, tal como o compreende quem se dá ao trabalho de procurar a amêndoa sob a casca. Já dissemos em outro lugar: "Quanto mais uma idéia é grande, mais encontra ela adversários, e pode se medir sua importância pela violência dos ataques dos quais é objeto." O número dos retardatários é ainda grande, sem dúvida, mas o que podem contra a onda que cresce, senão nela lançar algumas pedras? Esta onda é a regeneração que se ergue, ao passo que eles desaparecem com a geração que se vai cada dia a grandes passos. Até lá defenderão o terreno palmo a palmo; há, pois, uma luta inevitável, mas uma luta desigual, porque é a do passado decrépito que cai em farrapos, contra o futuro juvenil; da estagnação contra o progresso; da criatura contra a vontade de Deus, porque os tempos marcados para ele estão chegados.