terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Iniciando na arte de fazer feitiços

Existem vários Feitiços de acordo com a Energia utilizada:
  • Energia Natural - É a energia dos elementos da natureza, como ervas, cristais, componentes animais e também o uso das linhas de força do planeta, conhecidas como força telúrica.
  • Energia Elemental - É aquela em que a bruxa pede ajuda a seres ligados aos quatro elementos (água, fogo, terra e ar), isto é, trabalha com os gnomos, fadas, salamandras, silfos, dragões e outros seres do mundo astral.
  • Energia Planetária - Como o próprio nome diz, é o trabalho com as energias dos planetas. As bruxas, de um modo especial, trabalham com a chamada energia lunar, pois a Lua é um refletor não só da energia solar como da energia de todos os planetas do nosso sistema. Cuidado com a energia de Saturno, pois ela é muito perigosa e destrutiva para quem não tem experiência com feitiçaria.
  • Energia Divina - É quando a bruxa trabalha diretamente com os Deuses, evocando seus poderes para o trabalho mágico.
  • Energia Pessoal - É aquela gerada interiormente, ou seja, da própria fonte de energia interna da bruxa. Essa energia é chamada Kundalini no oriente e nada mais é do que a energia sexual do ser humano, que na verdade, é a nossa maior fonte de poder pessoal. Quando a bruxa ergue o cone do poder, ela está gerando seu próprio poder pessoal, através da energia sexual, ou está drenando energia de alguma das fontes citadas acima. 

O mais comum é que a bruxa utilize várias dessas fontes durante um feitiço. Por exemplo, pode-se utilizar a energia das plantas e água energizada pela Lua, carregar com a própria energia pessoal e ainda, chamar os elementais e os Deuses para auxiliar.
Deve-se observar a seguinte regra: quando trabalhar com os Deuses, nunca deve-se misturar Panteões. Na Dúvida, chama-se apenas os nomes Deusa e Deus, pois isto abrange qualquer um de modo geral.
Nunca se deve realizar feitiços após as refeições, e se possível, no dia em que for realizar um feitiço poderoso (uma grande magia) não se deve comer carne ou ingerir bebidas alcoólicas ( a não ser as bebidas do próprio feitiço, caso existam). Drogas e calmantes também devem ser evitados, pois qualquer coisa que afete a mente influencia no feitiço.
Estando doente ou cansada, a bruxa não deve realizar um feitiço, pois o esgotamento físico interferirá na força do trabalho. Às vezes, mesmo estando a bruxa cansada, faz-se necessário realizar um feitiço às pressas, por uma causa urgente, mas não se deve esperar grandes resultados disto pois um feitiço pode consumir muito mais energia do que uma aula de aeróbica ou uma partida de futebol. Portanto, a bruxa deve cuidar bem de sua saúde, preferir alimentos naturais, tomar vitaminas e praticar algum esporte. 
Ao realizar um feitiço ou ritual, devem ser seguidas todas as instruções (respeitando as etapas e quantidades), pois não se tratam de receitas culinárias e sim de energias que já foram testadas e estão descritas na porção certa, sem riscos para a bruxa. O que se deve ter em mente é que feitiços mexem com forças da natureza e estas podem tornar-se incontroláveis.

Muitos curiosos pegam feitiços em algum lugar e fazem do seu jeito, mudando ingredientes, não respeitando horários e fases da lua, etc. Além de não conseguirem o resultado desejado provavelmente algo indesejado ocorrerá, já que a pessoa mexeu com as energias da natureza como se estivesse fazendo uma brincadeira qualquer, sem nenhum cuidado. Manipular energias é algo muito sério e sempre surtirá algum efeito nos envolvidos no feitiço, seja para o bem ou para o mal. Por isso, uma bruxa não altera um feitiço, a menos que esteja criando um feitiço novo e ainda assim, cerca-se de cuidados para que nada retorne para ela.
Duas regras da feitiçaria são básicas para qualquer bruxa: sempre tomar um banho antes de realizar qualquer feitiço ou ritual; aterrar as energias após terminar um feitiço ou ritual. Isto é feito para limpar as energias, tanto antes quanto depois de manipular energias.
Criar mantras também é uma prática interessante, mas não são todas as bruxas que o fazem e isto não influencia diretamente no feitiço. Diferente disto são as palavras mágicas, palavras do próprio feitiço, que devem ser sempre respeitadas e ditas exatamente como foram escritas ou ensinadas, pois palavras de bruxas são sementes!
PALAVRAS DE BRUXAS SÃO SEMENTES!
As bruxas não são como as pessoas comuns, suas palavras são sementes e isto deve sempre estar em sua mente, pois não se deve abençoar ou amaldiçoar alguém aleatoriamente. Também não se deve dizer algo contra si mesmo (praguejar-se) pois as palavras de uma bruxa são sementes, todas germinam. Se ditas de coração, com ardor de uma paixão ou ódio, ainda mais poderosas tornam-se!
Deve-se ainda atentar que para se fazer feitiços, quatro elementos básicos são indispensáveis:
  • Desejo
  • Concentração
  • Visualização

É preciso ter um forte desejo, pois um feitiço depende muito da carga emocional projetada nele. A bruxa deve saber exatamente o que quer e permanecer firme neste propósito. Também é necessário concentração para manter uma imagem fixa do seu desejo durante o ritual. Para que um desejo atinja os níveis mais profundos da mente é necessário que ele seja expresso em imagens, pois o inconsciente trabalha através de símbolos e não de palavras. Por esta razão a visualização é imprescindível para obter o que se deseja.
Por fim, a fé é fundamental para se obter êxito, isto é, acreditar realmente que o feitiço funcionará dará a ele a força necessária para que se concretize. É comum ouvir de pessoas comuns (não bruxas) que fizeram tal "simpatia" e não se concretizou, isto decorre da inobservância dos elementos básicos que formam um feitiço, especialmente a ausência de fé. Feitiços demoram a mostrar seus efeitos, pois acontecem lentamente e ganham força com o tempo.
Há substâncias que aceleram a força do feitiço, são chamados de condensadores psíquicos. São porções de matéria que concentram energia (cabelo, unha, sangue, etc.). Na wicca é proibido utilizar sangue em feitiços, mas na bruxaria em geral é possível utilizar sangue, desde que sejam poucas gotas, para não matar ou adoecer o animal ou pessoa. Na bruxaria é proibido sacrificar uma vida para fazer feitiço, ao contrário do que se pensa (e foi difundido em forma de lenda) bruxas não matam plantas e nem animais para fazer feitiços, pois o paganismo prima pela vida e os Deuses Pagãos são guardiões e parte da natureza. Como poderia então uma bruxa matar seu próprio Deus para fazer um feitiço cuja a energia depende dele? É ilógico e incoerente!
Bruxas não matam plantas e animais, no máximo pegam folhas, galhos, pedaços de raízes (sem matar a planta), pelos, unhas, em raríssimos casos gotas de sangue (permitido pela pessoa, jamais à força e machucando-a) e fluidos corporais diversos (suor, lágrima, corrimento, catarro, etc.).  Ao contrário do que se pensa, feitiços com sangue não são mais poderosos, surtem o mesmo efeito de outros condensadores psíquicos, por isso o que mais se utiliza são cabelos e unhas, por serem fáceis de pegar escondido da pessoa a quem se quer enfeitiçar.
Na wicca, para substitui o sangue em rituais, utiliza-se a Camomila. Faz-se um chá muito concentrado (com bastante folha e flor de Camomila) coa-se e durante o feitiço deixa-se cair algumas gotas no material utilizado. Os wiccanos afirmam que é quase tão forte quanto o sangue.
Quanto ao feitiço, uma bruxa não encontra um feitiço é este quem a encontra. Quando uma bruxa vê algum feitiço que acredita que funcionará (tem fé nele) deve anotá-lo em seu livro das sombras, pois este é o "seu" feitiço, ou seja, aquele que encontrou a bruxa certa para fazê-lo. Existem milhares de feitiços no mundo, mas cada um é para um tipo de bruxa e a fé de cada uma delas é que indicará qual pertence a quem.
Bruxas com alto nível de magia costumam escrever feitiços novos, por algum tipo de inspiração ou clarividência, mas nada impede que bruxas iniciantes também escrevam seus próprios feitiços. Como já foi afirmado, o feitiço é que encontra a bruxa e ele pode estar dentro da própria bruxa, em seu coração.
Por fim, o que se deve ter em mente no mundo da feitiçaria é que o poder emana dos Deuses e Deusas, por isso, toda bruxa está sempre em harmonia com as divindades. Existem bruxas que dedicam-se apenas a um único Deus ou Deusa, isto também é aceito na bruxaria desde que a bruxa dedique-se a adorar esta entidade que escolheu. 
Todos os Deuses e Deusas primam pelo bem, pelo amor e pela paz. A natureza foi criada para a harmonia e não para a destruição. Compreender isto é tornar-se uma bruxa plena. Viva e deixe os outros viverem, não interfira nos destinos (a menos que isto envolva o seu próprio), preserve a vida e respeite-se (não usando drogas, não praticando o mal, não violando o seu corpo).

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

SEGUNDA VISTA É A VISTA DA ALMA

1. A dupla vista, igualmente chamada de segunda vista, é o nome que se dá ao fenômeno pelo qual certas pessoas, em perfeito estado de vigília, conseguem perceber cenas e fatos passados a distância ou exclusivamente na esfera espiritual. 2. Kardec perguntou aos instrutores espirituais se existe alguma relação entre o sonho, o sonambulismo e o fenômeno da dupla vista. Responderam os imortais que tudo isso é uma só coisa. O que se chama dupla vista é o resultado da libertação do Espírito sem que o corpo esteja adormecido. A dupla vista ou segunda vista, afirmam eles, “é a vista da alma”. 3. Exemplos desses fatos existem inúmeros na literatura espírita, especialmente nos clássicos. Um deles é o que se passou com o vidente sueco Swedenborg, que podia ver e descrever com precisão Espíritos e cenas do mundo espiritual. 4. A história registra também muitos casos dessa ordem, como o ocorrido com Apolônio de Tiana, que, estando a ensinar a seus discípulos em praça pública, interrompeu-se de repente, na atitude ansiosa de quem espera alguma grave ocorrência, e em seguida anunciou o assassínio de Domiciano, morto sob o punhal de um liberto. Dupla vista (o mesmo que segunda vista ou clarividência): efeito da emancipação da alma que se manifesta no estado de vigília. Faculdade de ver as coisas ausentes como se estivessem presentes. Aqueles que dela são dotados não vêem pelos olhos, mas pela alma, que percebe a imagem dos objetos por toda parte onde ela se transporta, e como por uma espécie de miragem. Esta faculdade não é permanente. Certas pessoas a possuem sem saber: ela lhes parece um efeito natural, e produz o que denominamos visões. Resumo de O Livro dos Espíritos (LE): - LE 447: O fenômeno chamado dupla vista (*) tem relação com o sonho e o sonambulismo. Na dupla vista o Espírito tem maior liberdade, embora o corpo não esteja adormecido. A dupla vista é a vista da alma. (*) NOTA DE J. HERCULANO PIRES: Kardec usou duas expressões: “Segunda vista” e “dupla vista”, com evidente preferência pela primeira. Em português, sendo comum a “dupla vista”, demos preferência a usar “dupla vista”. - LE 448: A faculdade da dupla vista é permanente, mas, o seu exercício, não. Nos mundo menos materiais que o vosso, os Espíritos se desprendem mais facilmente e se põem em comunicação apenas pelo pensamento, sem excluir, entretanto, a linguagem articulada; também a dupla vista é para a maioria uma faculdade permanente; seu estado normal pode ser comparado ao dos vossos sonâmbulos lúcidos, e essa é também a razão por que eles se manifestam para nós mais facilmente do que os encarnados de corpos mais grosseiros. - LE 449: A dupla vista se desenvolve espontaneamente ou pela vontade. A vontade desempenha um grande papel. Podemos tomar por exemplo certas pessoas chamadas leitoras da sorte, algumas das quais possuem essa faculdade, e verás que a vontade as ajuda a entrar no estado de dupla vista e nisso a que chamais de visão. - LE 450: A dupla vista é suscetível de se desenvolver pelo exercício, o trabalho sempre conduz ao progresso, e o véu que encobre as coisas se torna transparente. - LE 450a: Nesta faculdade, a organização física desempenha o seu papel; há organizações que se mostram refratárias. - LE 451: Muitas vezes numa família, muitos membros possuem a faculdade da dupla vista, isto se deve, a similitude de organizações, que se transmite, como as outras qualidades físicas; e depois, o desenvolvimento da faculdade, por uma espécie de educação, que também se transmite de um para o outro. - LE 452: Em certas circunstâncias, pessoas desenvolvem a dupla vista, em algumas doenças, na proximidade de um perigo, uma grande comoção, pode desenvolvê-la. O corpo se encontra às vezes num estado particular, que permite ao Espírito ver o que não podeis ver com os olhos do corpo. NOTA DE ALLAN KARDEC: Os tempos de crise e de calamidades, as grandes emoções, todas as causas, enfim, de superexcitação moral provocam às vezes o desenvolvimento da dupla vista. Parece que a providência, em presença do perigo, nos dá o meio de conjurá-lo. Todas as seitas e todos os partidos perseguidos oferecem numerosos exemplos a respeito. - LE 453: As pessoas dotadas de dupla vista nem sempre tem consciência disso; para elas, é coisa inteiramente natural, e muitas dessas pessoas acreditam que, se todos se observassem nesse sentido, perceberiam ser como elas. - LE 454: Podemos atribuir a uma espécie de dupla vista a perspicácia de certas pessoas que, sem nada terem de extraordinário, julgam as coisas com mais precisão do que outras, pois, podemos dizer que a alma irradia mais livremente e julga melhor do que sob o véu da matéria. - LE 454a: Esta faculdade pode, em certos casos, dar a presciência das coisas (pressentimentos), porque há muitos graus desta faculdade, e o mesmo indivíduo pode ter todos os graus ou não ter mais que alguns. Kardec empregou o termo, pela primeira vez, em O Livro dos Espíritos. Quando se referia à faculdade, ora falava em Clarividência, ora em Clarividência Sonambúlica, ora em Dupla Vista, ora em Segunda Vista. R. Tischner escreve: “Entendemos por clarividência o conhecimento extra-sensorial de fatos objetivos dos quais não fomos informados, sendo que a percepção pelos sentidos comuns é excluída. Esses fatos (acontecimentos, objetos) devem pois fugir completamente à ação dos sentidos, quer estejam esses acontecimentos e objetos perto do médium (criptoscopia), quer estejam a uma distância que torna inacessíveis aos sentidos (telescopia, clarividência no espaço), quer enfim estejam afastados no tempo (clarividência no tempo); no último caso, é necessário ainda distinguir a vidência no passado (retroscopia) e a vidência no futuro (profecia)”. Clarividência no Espaço. Faculdade extra-sensória da clarividência que se processa no Espaço. Clarividência no Tempo. Faculdade extra-sensória da clarividência que se processa no tempo. Clarividência Onírica. Estado em que o indivíduo, (e a fenomenologia supranatural está repleta de casos semelhantes), sonha que uma pessoa, que ele não pode reconhecer, morreu dessa ou daquela maneira, o que se realiza a seu tempo ou logo após, como ocorreu, conforme relato de Emilio Servadio, com José Desilla, que sonhou estar com uma pessoa, que lhe comunica ter sido astro de cinema norte-americano e ter tido uma morte em determinadas circunstâncias. Dois dias depois, José Desilla vem a saber, pelos jornais, da morte de Lon Chaney, famoso artista cinematográfico, que morrera nas mesmas circunstâncias relatadas no sonho. Clarividência sonambúlica. Faculdade extra-sensória da clarividência que se processa no estado de sonambulismo. Clarividência Telepática. Leitura a distância na mente de pacientes. Clarividência Telestésica. Faculdade paranormal em que o sensitivo tem percepção de paisagens ou objetos a longa distância. Clarividência Xenoglóssica. Faculdade em que o médium recebe, pela mediunidade de clarividência, mensagens em línguas estrangeiras. Clarividente (do latim clarividentem). Indivíduo com faculdade de Clarividência. Vidência (de vidente). Faculdade caracterizada pela visão que o médium vidente tem de seres desencarnados ou de coisas pós-tumulares.Boirac reputa Vidência termo impróprio para a percepção que designa. Para substitui-la propõe Metagnomia. Vidente (do latim videntem). Médium que possui a faculdade de vidência. Metagnomia (do grego metá + gnome + ia) É o mesmo que Clarividência, Crisptestesia, Dupla Vista, Segunda Vista, Lucidez, Lucidez Sonambúlica, Metagnosia, Panestesia, Telestesia, Vidência, Segunda Vista. Metagnomia é termo criado por Émile Boirac para designar a faculdade de tomar conhecimento da realidade que está acima das possibilidades da inteligência que funciona em condições chamadas normais. Médiuns videntes – Os que vêem os Espíritos em estado de vigília. A visão acidental e fortuita de um Espírito, em determinada circunstância, é muito freqüente, mas a visão habitual ou facultativa dos Espíritos, sem qualquer distinção é excepcional. A condição atual do nosso organismo físico ainda se opõe a essa aptidão. Eis porque é conveniente não acreditar sempre, sem provas, nos que dizem ver os Espíritos. (Allan Kardec no livro “O Livro dos Médiuns”). Postado por Daniel de Almeida Giroto Blog. Magnetismo

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Consagração, bênção e o Grande Rito

Consagração, bênção e o Grande Rito Toda cerimônia e ritual deve ter a consagração e bênção dos instrumentos mágicos e da comida ritualística. Após traçar o círculo mágico, invocar os elementos e os Deuses, deve-se abençoar e consagrar os instrumentos, amuletos e alimentos. Vale ressaltar que tudo deve se encontrar dentro do círculo, pois os(as) bruxos(as) não podem ficar entrando e saindo do círculo com objetos e alimentos. O mesmo se aplica às ervas, pedras, papéis ou demais utensílios a serem usados. ATENÇÃO: CASO O OBJETO QUE VOCÊ DESEJA UTILIZAR SEJA NOVO (NUNCA FOI USADO) DEVE SER FEITO ANTES O "PRIMEIRO RITUAL DE CONSAGRAÇÃO" PARA APRESENTÁ-LO AOS DEUSES. CONSAGRAÇÃO E BÊNÇÃO Objetos Um pires com sal Um incenso Uma vela vermelha Um cálice com água e sal Ritual Passe o objeto no sal, erga-o com as mãos ao céu e diga: "Eu te consagro, abençoo e purifico pelos poderes da Terra. Eu apago sua memória passada para que se torne um objeto do meu desejo e sirva aos trabalhos da Arte." Em seguida, passe o objeto na fumaça do incenso e diga: "Eu te consagro, abençoo e purifico pelos poderes do Ar. Eu apago sua memória passada para que se torne um objeto do meu desejo e sirva aos trabalhos da Arte." Depois, passe o objeto na chama da vela e diga: "Eu te consagro, abençoo e purifico pelos poderes do Fogo. Eu apago sua memória passada para que se torne um objeto do meu desejo e sirva aos trabalhos da Arte." E por último, respingue algumas gotas de água no objeto e diga: "Eu te consagro, abençoo e purifico pelos poderes da Água. Eu apago sua memória passada para que se torne um objeto do meu desejo e sirva aos trabalhos da Arte." O GRANDE RITO Grande Rito é o nome que se dá ao momento da consagração da bebida ritual. Ele geralmente é realizado no final do ritual, mas algumas tradições preferem realizá-lo no início da prática ritualística. O Grande Rito, também chamado de Grande Casamento ou Grande Ritual, representa a união da Deusa e do Deus e suas bênçãos àqueles que estiverem presentes na cerimônia. Na maioria das vezes, a bebida utilizada para o ritual é o vinho, que simboliza o sangue e a própria vida. No entanto, qualquer outro líquido, como água, cidra, chá ou suco de uva, pode ser utilizado com os mesmos propósitos. O Grande Rito para Bruxos(as) Solitários(as) Segure o cálice com a mão esquerda (lado da Deusa) e o Athame com a mão direita (lado do Deus) e mergulhe-o no vinho. Diga as seguintes palavras: "O que foi invocado pelo Athame, que fique contido na Taça. A União da Mãe e do Pai está aqui representada. Que este vinho traga saúde, sucesso, vida e bênçãos. Que assim seja e que assim se faça! Abençoado Seja!" O Grande Rito para Covens O Sacerdote insere o Athame no Cálice, que é segurado pela Sacerdotisa, enquanto dizem juntos as seguintes palavras: "O que foi invocado pelo Athame, que fique contido na Taça. A União da Mãe e do Pai está aqui representada. Que este vinho traga saúde, sucesso, vida e bênçãos. Que assim seja e que assim se faça! Abençoado Seja!" ABENÇOANDO A COMIDA RITUALÍSTICA O banquete, como também é chamado, pode ser constituído de alimentos como pães, biscoitos, bolo, frutas e muitos outros, que representam a abundância da Mãe Terra e, quando compartilhados, simbolizam o elo que nos une aos irmãos que partilham as dádivas da mesma Mãe. Bênção para Bruxos(as) Solitários(as) Toque os alimentos com a varinha mágica e repita as seguintes palavras: "Eu abençoo estes alimentos para que tragam abundância e plenitude. Agradeço sua bondade e generosidade, Oh Grande-Mãe. Que assim seja e que assim se faça! Abençoado seja!" Bênção para Covens O Sacerdote e a Sacerdotisa tocam juntos os alimentos com suas varinhas mágicas e todos repetem as seguintes palavras: "Abençoamos estes alimentos para que tragam abundância e plenitude. Agradecemos sua bondade e generosidade, Oh Grande-Mãe. Que assim seja e que assim se faça! Abençoado seja!" Então, os alimentos são passados no sentido horário para que todos os presentes possam comê-los.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Lua do lobo (Janeiro)

  • A Lua dos Antepassados

O contato com os antepassados é parte essencial na vida de um bruxo. Amorosos e sempre prontos a nos ajudar, nossos ancestrais mortos se dispõem a atender nossos pedidos e nos dão força nos momentos difíceis.
Para conseguir comunicar-se com os espíritos, é necessários utilizar velas e orações, além de preservar uma boa harmonia no ambiente.

No mês de janeiro esta comunicação atinge seu ápice de energia, sendo mais fácil interagir com aqueles já não estão vivos. 
Muitos bruxos invocam espíritos daqueles que não nasceram, ou que morreram ainda criança, para pedir proteção e felicidade. Também há aqueles que invocam espíritos conhecidos, de pessoas com grandes dons e talentos, para fazerem algo especial.
Nos mês de janeiro é comum que alguns espíritos visitem as casas, tanto para fazer o bem como para atormentar os vivos. Por isso, deve-se preparar alimentos especiais, com carinho e amor, e oferecer aos bons espíritos para que eles permaneçam na casa, protegendo e limpando o ambiente de todas as forças negativas.



Um ritual conhecido e muito popular entre as bruxas, para se comunicar com os espíritos, na  lua cheia de janeiro, é o seguinte:
Enche-se uma vasilha de vidro com água e coloca-se uma pedrinha (de preferência de jardim) dentro dela. A bruxa senta-se em algum local onde ela e a vasilha possam ser iluminadas pela lua, pois os raios lunares é que farão a magia!
Olhando fixamente para a pedra e pedindo aos espíritos que se comuniquem, a bruxa recebe uma mensagem, que pode vir na forma de um pensamento ou mesmo pelo som de uma voz distante. É comum fazer perguntas e obter respostas assim.
Eis abaixo a lista de alguns Deuses antigos e suas datas de comemoração:
1° de Janeiro - Celebração das Sete Divindades da Sorte na Japão e da Deusa Fortuna em Roma 2 de janeiro - Nascimento da Deusa Inanna na Antiga Suméria
5-6 de janeiro - Ritual Noturno em honra de Kore; celebrado no Koreion, Alexandria. O quinto dia do primeiro mês marcava o nascimento do deus chinês da riquesa, Tsai Shen ou T`sai-Shen
6 de janeiro - Dia Celta da Deusa Tríplice: Donzela, Mãe, Anciã.
10 de Janeiro - Dia de Freya, a Deusa Mãe Nórtica.
12 de janeiro - Besant Pachami, ou Dawat Puja, o Festival de Sarasvati na Índia; ou na Lua Crescente mais próxima. Em Roma, a Compitália, para celebrar os lares, ou deuses dos lares.
18 de janeiro - Teogamia de Hera, festival feminino celebrado todos os aspectos da Deusa
20 de janeiro - Na Bulgária, Baba De, ou Dia da Avó, em honra da deusa Baba Den, ou Bada Yaga, na China, dia do Deus da Cozinha.
24 de janeiro - Na Hungria, a Bênção da Vela das Mulheres Alegres, cerimônia de purificação honrando a deusa do fogo
27 de janeiro - Paganalia, dia da Mãe Terra em Roma A Lua Cheia de Janeiro honrava Ch'ang-O, a deusa chinesa dos quartos de dormir e protetora das crianças.O Ano na China começa no primeiro dia de Lua Crescente com o Sol em Aquário. Isto ocorre no período que vai de 21 de Janeiro a no máximo 19 de fevereiro.